Salário médio dos CEOs brasileiros vai te deixar sem palavras

Uma pesquisa recente da FESA Group em parceria com a TM20 Branding trouxe à luz o perfil dos Chief Executive Officers (CEOs) no Brasil. O estudo, baseado em entrevistas com 34 líderes de empresas de capital aberto e fechado, revelou dados intrigantes sobre salários, desafios e a representatividade feminina no topo das organizações.

O levantamento indicou que a remuneração média dos CEOs brasileiros é de R$ 98 mil mensais. No entanto, esses valores variam significativamente, com o salário mais elevado atingindo R$ 215 mil e o menor, R$ 69,5 mil. De modo notável, 28% desses executivos recebem entre R$ 90 mil e R$ 100 mil.

Outro ponto abordado foi o tempo de atuação dos CEOs em suas posições. A pesquisa mostrou que 53% já haviam ocupado o cargo anteriormente, com 80% na liderança há mais de cinco anos, o que revela um cenário de estabilidade entre esses líderes.

CEOs brasileiros estão em sua grande maioria no Sudeste brasileiro – Imagem: reprodução/Fauxels/Pexels

Autonomia e desafios operacionais CEOs brasileiros

Quando se trata de autonomia, apenas uma pequena parcela, 6%, conta com total liberdade nas decisões operacionais. Já 47% deles afirmam ter autonomia para tomar decisões principais, mas precisam consultar o conselho da empresa. Outros 44% sentem-se livres para decidir em questões operacionais, mas buscam aconselhamento em questões estratégicas.

Em termos de desafios, a estratégia empresarial foi apontada como a principal dificuldade por 70% dos CEOs, enquanto a gestão de pessoas vem em seguida, segundo 64% dos entrevistados. Outros aspectos críticos incluem resultados e desempenho (61%), inovação (44%) e transformação digital (44%).

Representatividade e localização

A presença feminina entre os CEOs ainda é baixa, com apenas 5% das posições ocupadas por mulheres. Em termos regionais, a maioria dos líderes está no Sudeste (71%), especialmente em São Paulo (59%). Já as regiões Sul e Centro-Oeste abrigam 21% e 8% dos CEOs, respectivamente.

Dessa maneira, o estudo evidencia os desafios significativos que os líderes enfrentam e o desequilíbrio de gênero persistente. Apesar da estabilidade em suas funções, os CEOs têm um caminho desafiador pela frente em termos de autonomia decisória e adaptação às exigências do mercado moderno.