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Economia

Salário-mínimo pode chegar a R$1.302 em 2023!

Ao que tudo indica, este pode ser o valor no ano que vem. Entenda o que está ocorrendo no Brasil.

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Dinheiro

Não é novidade pra ninguém que o Brasil está passando por uma crise financeira histórica que reduziu o poder de compra da população brasileira e gerou uma grande onda inflacionária. Em vista disso, o Governo Federal resolveu elevar a previsão de aumento relativo ao salário-mínimo para o próximo ano.

Ao que tudo indica, de acordo com o projeto da Lei Orçamentária de 2023, enviada no último dia 31 ao Congresso nacional, o aumento do salário-mínimo está previsto para alcançar R$ 1.302, R$ 8 mais alto do que o valor que havia sido estipulado na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO),  de R$ 1.294.

Na realidade, este ano será o quarto ano seguido em que não ocorre um reajuste real e significativo em relação ao salário-mínimo, lembrando que, em tese, a Constituição Federal determina a manutenção do poder de compra do salário-mínimo.

Em vista dessa exigência que consta da Constituição Federal, de forma tradicional, geralmente, a equipe econômica do governo que está ocupando o cargo do Executivo faz uso do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) do ano atual para poder fazer a correção do salário-mínimo do orçamento do ano que está por vir.

Levando essa premissa em consideração, com a alta dos itens básicos para o consumo da população, como os alimentos e os combustíveis, a previsão referente ao INPC do ano de 2022 deu um salto significativo de 4,25% no início do ano para 7,41%.

Em vista disso, é fundamental deixar claro que o salário-mínimo pode acabar aumentando ainda mais, caso a inflação suba até o final do ano, fora da previsão dos economistas que estão trabalhando na equipe do Governo Federal.

Considerando o andar da economia, é bem possível que ainda ocorram aumentos na inflação devido aos processos que o Brasil está passando e à dinâmica global, como as taxas elevadas nos Estados Unidos e a guerra no leste europeu entre Rússia e Ucrânia.

Geógrafo e pseudo escritor (ou contrário), tenho 23 anos, gaúcho, amante da sétima arte e tudo que envolva a comunicação

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