Ações, Units e ETF's
São Martinho (SMTO3) e Raízen (RAIZ4) são as Top Picks do BTG (BPAC11)
Segmento de Açúcar e Etanol
As empresas São Martinho (SMTO3) e Raízen (RAIZ4) são as Top Picks do BTG (BPAC11), mas isso no segmento de açúcar e etanol.
Acontece que o banco de investimentos fez uma análise minuciosa acerca do setor e optou por colocar estas duas companhias na dianteira, em suas recomendações, e explica:
“A Raízen continua a ser a nossa Top Pick no setor, juntamente com a São Martinho, para quem prefere se expor ao tema através de um player puro. A SMTO continua no topo em termos de custos de produção, beneficiando-se da melhoria das margens à frente, juntamente com a forte economia da nova planta de etanol à base de milho, colocando os valuations em níveis vistos apenas durante os tempos mais difíceis da crise do etanol de 2015”, disse.
E acrescentou: “o valuation de RAIZ continua a ignorar os benefícios potenciais do projeto E2G, que esperamos ainda render bons yields à medida que o etanol captura o prêmio de carbono em um número cada vez maior de mercados, juntamente com o que pensamos ser uma melhor perspectiva operacional em termos de custos (maiores yields de cana) e preços, e uma execução ainda superior na distribuição de combustíveis.”
Em relação à Jalles Machado (JALL3), esta continua sendo uma alternativa de valor de mercado pequeno com valuation pouco exigente. “Agora incluímos em nossa visão inicial a economia da aquisição da Usina Santa Vitória”, frisou.
São Martinho (SMTO3) e Raízen (RAIZ4): o setor em si
Sobre o setor, em si, o BTG destaca que este vem sendo duramente atingido desde maio de 2022, quando o governo brasileiro lançou uma série de medidas para controlar a inflação dos preços dos combustíveis, impactando diretamente a economia do etanol.
Além disso, continua a lidar com a contínua pressão de custos decorrente dos preços dos fertilizantes, juntamente com a queda na produtividade da cana-de-açúcar, que afeta negativamente a alavancagem operacional.
“Ao olharmos para frente, vemos a maioria dos problemas acima mencionados desaparecendo. Achamos que o pior está para trás”, disse o banco de investimentos.
Tempos melhores
“Permanece nossa convicção de que o etanol viverá tempos melhores. Isso decorre de nossa percepção de que:
- o governo encerrará a isenção de impostos sobre combustíveis, sustentado pela orientação constitucional que obriga o governo a conceder impostos mais baixos sobre combustíveis renováveis em relação aos seus substitutos fósseis;
- os preços do petróleo continuarão elevados, com a Petrobras apresentando uma capacidade um tanto limitada de conter os preços da gasolina com base em seus estatutos e no fato de o Brasil ser um importador líquido de derivados de petróleo;
- o novo governo é supostamente mais consciente ESG;
- os preços dos fertilizantes já estão recuando;
- os níveis de chuvas melhoraram e devem permitir a melhoria da produtividade (e
- consequentemente da alavancagem operacional) a partir deste ano.

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