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Commodities

Sauditas e russos batalham pela primeira posição entre fornecedores de petróleo para China

China é um das poucas nações que aumentou as compras de petróleo este ano.

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A Arábia Saudita e a Rússia estão disputando páreo a páreo o posto de principal fornecedor de petróleo para a China neste ano, com os dois países elevando os embarques para os chineses, mesmo com a pandemia de Covid-19 prejudicando a demanda global em 2020.

De janeiro a novembro deste ano, Arábia Saudita, que foi o principal fornecedor à China em 2019, exportou entre 1,6 milhão e 1,7 milhão de barris por dia (bpd) de petróleo bruto, à medida que grandes reduções de preços impulsionaram os embarques de petróleo saudita em novembro, segundo Refinitiv, Vortexa e Kpler.

Já a Rússia exportou cerca de 1,7 milhão de bpd de petróleo para a China até o momento neste ano, com o Iraque ficando em terceiro lugar, com aproximadamente 1,2 milhão de bpd.

Em meio ao impacto da pandemia do coronavírus na atividade comercial e na indústria de viagens, a indústria do petróleo também foi duramente atingida este ano.

A China, o maior importador de petróleo do mundo, é um das poucas nações que aumentou as importações em 2020, já que os compradores se beneficiaram ao máximo dos preços baixos no início deste ano, ao passo que a demanda por combustível se recuperou a partir do segundo trimestre na esteira da economia em geral.

“Parece que a Rússia substituiu a Arábia Saudita e conquistou o primeiro lugar neste ano. É uma corrida pescoço a pescoço e resta saber quem será o vencedor final”, disse a analista Serena Huang, da Vortexa.

A quantidade de petróleo saudita chegando à China em novembro deve chegar entre 2,13 milhões e 2,24 milhões de barris por dia, ante um recorde de 2,1 milhões a 2,14 milhões de bpd em maio, de acordo com as projeções das três empresas. O volume representaria quase o dobro de suas estimativas de volume para o mês passado.

Em outubro, a gigante estatal do petróleo Saudi Aramco cortou profundamente os preços do petróleo para clientes asiáticos, disseram fontes comerciais. Leva aproximadamente um mês para que as cargas sejam enviadas.

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