Finanças
Se uma pessoa solteira e sem filhos falece, para onde vai a herança?
Há uma ordem preestabelecida de quem fica com os bens, a menos que o testamento diga o contrário.
A sucessão de herança para indivíduos solteiros e sem filhos no Brasil é regida por normas específicas do Código Civil. Nessas situações, a prioridade na destinação dos bens é estabelecida em uma ordem pré-definida, promovendo uma distribuição justa entre os familiares mais próximos.
Para muitos, essa regulamentação assegura que os bens da pessoa falecida sejam destinados a quem tem um laço familiar mais direto.
A ausência de um testamento faz com que os bens sejam atribuídos automaticamente aos parentes consanguíneos. No entanto, se o falecido manifestou sua vontade por meio de um testamento, essa ordem pode ser modificada.
Entender essa estrutura legal é essencial para aqueles que desejam garantir que suas posses vão para quem realmente desejam após seu falecimento.
Ordem de prioridade na herança
A legislação brasileira prioriza a sucessão dos parentes consanguíneos, organizando a distribuição dos bens em uma sequência clara e objetiva.
- Irmãos: na presença de irmãos vivos, eles são os primeiros herdeiros.
- Sobrinhos: na ausência de irmãos vivos, os sobrinhos, filhos de irmãos falecidos, herdam por representação.
- Tios e Primos: se não houver irmãos ou sobrinhos, os tios recebem a herança. Em seguida, os primos, respeitando a ordem de parentesco.
Foto: iStock
Qual o papel do testamento?
O testamento válido é uma ferramenta que permite ao indivíduo definir como seus bens serão distribuídos, podendo incluir amigos e instituições.
Nesse caso, as normas de sucessão padrão não se aplicam. Portanto, a elaboração de um testamento é altamente recomendada para solteiros sem filhos que desejam designar beneficiários específicos.
Garantindo a validade
Para assegurar que o testamento seja válido, o documento deve ser lavrado em cartório com a presença de um tabelião e duas testemunhas.
O auxílio de um advogado pode ser valioso para evitar ambiguidades e garantir que todos os aspectos legais sejam considerados.
Planejar a sucessão hereditária antecipadamente pode evitar possíveis conflitos familiares e questões jurídicas futuras. Dessa forma, os indivíduos asseguram que sua vontade será respeitada, evitando surpresas indesejadas para os herdeiros.

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