Saúde
Se você usa micro-ondas regularmente, esta informação pode mudar tudo que você pensava sobre o risco de câncer
Muita gente alega que o uso do item pode ser prejudicial para a saúde, mas será que isso é verdade?
Existe uma lenda urbana que alega que o uso prolongado do aparelho de micro-ondas pode causar câncer nas pessoas, devido ao nível de radiação que o aparelho supostamente deixa nos alimentos. No entanto, para a nossa sorte, isso não é verdade!
Afinal, o eletrodoméstico é projetado para prevenir que a radioatividade vaze, além do nível das ondas ser bastante baixo e não apresentar riscos iminentes para a saúde humana. Da mesma forma, os alimentos aquecidos pelo item também não apresentam riscos.
“No interior do forno de microondas existe um dispositivo chamado ‘magnetron’, que gera um campo elétrico direcionado sobre o alimento. Este campo elétrico interage com as moléculas dipolares ou iônicas presentes no alimento, fazendo-as vibrar na frequência de operação do forno. Esta vibração, em nível molecular, causa atrito entre as moléculas e isto gera o aquecimento”, explica Álvaro César Camargo do Amarante, professor do curso de Engenharia de Alimentos da Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR).
Desse modo, existem dois tipos de radiação: a ionizante e a não ionizante. A última é a que está presente nos produtos modernos. São as ondas ionizantes que estão mais associadas ao desenvolvimento do câncer, pois contam com um volume energético maior e, consequentemente, podem causar mais danos às células do organismo.
É seguro esquentar comida no micro-ondas?
Segundo Juliana Nabarrete, nutricionista e membro do comitê de Nutrição da Abrale, a radiação não ionizante é classificada como possivelmente cancerígena para humanos. No entanto, o professor Amarante afirma que ainda não existem estudos científicos que comprovem que ela cause sérias alterações nas substâncias.
Portanto, até que mais estudos comprovem o contrário, é seguro ingerir os alimentos aquecidos no aparelho. Contudo, por conta da agitação molecular durante o aquecimento, existe uma perda nutricional a ser considerada. Processos similares também ocorrem quando se prepara algo no fogão, por exemplo.
“Vitaminas sensíveis ao calor – como a C e as do complexo B, apresentam perdas nas duas formas de preparo. A diferença entre os dois processos é o tempo gasto no preparo, que é muito menor no aparelho de micro-ondas. É possível que ocorra diferença nas características, como crocância ou cor, por exemplo”, Juliana compara.
Por fim, os especialistas não aconselham a utilização de vasilhas plásticas dentro do micro-ondas, pois tais materiais produzem substâncias, como os ftalatos e o bisfenol A. Consequentemente, quando esses elementos se aquecem, tais compostos acabam migrando para os produtos alimentícios, o que pode causar alguns tipos de câncer.

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