Seca no mês de novembro desacelera mercado do milho

Meteorologistas do Rio Grande do Sul apontam que este é o novembro mais seco em 20 anos e, com isso o mercado de milho tem se desenvolvido lentamente. De acordo com a TF Agroeconômica, “se em meados de outubro houve umidade suficiente para um bom início de plantio no milho, novembro se apresentou de forma bem diferente”.

Em relação ao mês de setembro, a Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina (Epagri) afirma que deve recuar em 7,7% os preços pagos aos produtores em Santa Catarina. “Segundo boletim divulgado pela Epagri/SC, os preços pagos ao produtor recuaram cerca de 7,7% desde setembro, retornando ao patamar que apresentavam durante o começo do ano, de R$ 88,25 a saca. Ainda, segundo a entidade, até o dia 10 de outubro 92% das lavouras foram implantadas no estado, sendo que destas, a grande maioria, equivalente a 93,9%, encontra-se em desenvolvimento vegetativo”, ressalta.

Ainda de acordo com a TF Agroeconômica, o mês pode ser considerado o novembro mais seco dos últimos 20 anos, onde a precipitação acumulada foi de apenas 41,1 milímetros. A média histórica do período é de 163 milímetros. “O mercado andou de lado no RS e os negócios rodaram de forma pontual a R$ 88,00 interior. Indicações de compra no disponível a R$ 89,00 CIF Marau, R$ 90,00 CIF Arroio do Meio, R$ 87,00 Ijuí, R$ 87,00 Santo Ângelo”, segundo comunicado.

Além disso, foram confirmados 423 mil hectares implantados no Paraná para produção de milho verão de acordo com o Deral/PR. O órgão afirmou que 96% das lavouras estão em boas condições e, caso a situação permaneça favorável ao desenvolvimento, espera-se uma produção total de cerca de 4,1 milhões de toneladas, cerca de 32% acima da safra de verão passada.