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Mercado de Trabalho

Segredo da felicidade no trabalho é revelado por executiva finlandesa

Executiva da Finlândia explica como a flexibilidade no trabalho se tornou o principal benefício para a felicidade e produtividade.

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A Finlândia, reconhecida como o país mais feliz do mundo, é um exemplo notável de como a confiança e a flexibilidade podem transformar o ambiente de trabalho.

Segundo Heidi Virta, diretora da Business Finland para a América Latina, esses valores desempenham um papel crucial para manter a harmonia entre as empresas e seus colaboradores.

A executiva destaca que a confiança mútua cria um mercado de trabalho baseado em resultados e respeito, o que impacta diretamente na produtividade e satisfação dos funcionários.

Esse modelo finlandês reflete uma cultura onde a preocupação não está em como ou onde o trabalho é feito, mas sim nos resultados alcançados.

“As pessoas na Finlândia confiam umas nas outras e isso permite um ambiente de trabalho flexível, porque a preocupação não é onde e quando a pessoa trabalha, mas o foco está nos resultados. Acreditamos na capacidade e nas palavras uns dos outros”, explica Heidi ao Exame.

Hierarquia horizontal e equilíbrio pessoal

A Finlândia é o país mais feliz do mundo por valorizar confiança, flexibilidade no trabalho e bem-estar como pilares da sociedade. (Foto: Vladislav Zolotov/Getty Images)

A Finlândia promove uma hierarquia horizontal que reduz barreiras entre os cargos. CEOs e funcionários compartilham o mesmo espaço de trabalho, eliminando divisões desnecessárias.

“Isso torna o ambiente mais leve e flexível, pois há um ambiente de colaboração mútua e de muito respeito,” comenta Heidi.

Essa abordagem incentiva a igualdade e a comunicação aberta, pilares que sustentam a flexibilidade no mercado local.

Além disso, a filosofia de equilíbrio entre vida pessoal e profissional, conhecida como Work Life Balance, é central no dia a dia das empresas finlandesas.

Os colaboradores têm a liberdade de organizar sua jornada de trabalho conforme suas necessidades.

“As empresas se preocupam com o bem-estar do funcionário, então, se para ele é melhor, por exemplo, trabalhar mais dias de casa e estar com a família, ou até viajar, isso não é um problema. As empresas entendem que não é preciso estar presencialmente no escritório para entregar resultado, e nem ter um horário fixo”, reforça.

Uma cultura contra o workaholismo

O contraste com a cultura workaholic é evidente na Finlândia, onde a prioridade está na família, na saúde e nos momentos de lazer.

“Aqui não existe essa cultura workaholic. O trabalho faz parte da vida das pessoas, mas a prioridade é a família, a saúde e os tempos de lazer”, destaca Heidi.

Com jornadas que variam entre 6 e 8 horas diárias, as empresas respeitam o ritmo individual dos colaboradores, garantindo que o trabalho se ajuste à vida e não o contrário.

Esse modelo inspirador demonstra que confiar nos profissionais e oferecer flexibilidade não apenas melhora os resultados, mas também eleva o bem-estar e a felicidade coletiva.

*Com informações de Exame.

Estudante de jornalismo, no segundo semestre. Trabalhei como redator na Velvet durante três anos.

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