Política
Será difícil votar tributária em 2020, mas governo não está travando a reforma, diz Mourão
Vice-presidente negou que o governo esteja travando a proposta para evitar dar um palco para uma possível reeleição de Rodrigo Maia (DEM-RJ).
É muito difícil que a reforma tributária seja aprovada este ano, a despeito dos compromissos originais do governo, porque ainda não existe um consenso sobre o texto, avaliou nesta sexta-feira o vice-presidente Hamilton Mourão.
Um dos maiores defensores no governo da reforma tributária, Mourão afirmou que, em sua visão, é “complicado (aprovar esse ano) porque não há um consenso sobre qual é a melhor reforma”.
Mas o vice-presidente negou que o governo esteja travando a proposta para evitar dar um palco para uma possível reeleição do atual presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), que desde o início apoiou um texto de reforma que está tramitando na Câmara, sem a participação do governo federal.
“Eu não julgo que o governo esteja travando a reforma tributária. O que eu vejo que está acontecendo dentro do Congresso são dois fatores: o número 1 é essa questão da pandemia, em que o Congresso deixou praticamente de se reunir. E sem se reunir temas polêmicos praticamente não avançam”, defendeu.
“Em segundo lugar a disputa pela sucessão nas duas Casas. Ela foi deflagrado e a partir daí é um jogo lá dentro”, acrescentou.
Apesar de Maia dizer que não é candidato à reeleição, o Supremo Tribunal Federal (STF) deve permitir que ele e o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), concorram a mais um mandato, o que pode levar o deputado a tentar uma nova eleição, contrariando os planos do governo de Jair Bolsonaro.
Bolsonaro se posicionou na disputa eleitoral da Câmara ao lado do aliado Arthur Lira (PP-AL), líder do centrão que tem sido um dos principais apoiadores de seu governo no Congresso.
O governo mantém seu apoio a Lira a despeito de várias denúncias de corrupção e de uma investigação por um esquema de “rachadinha” e funcionários fantasmas quando era deputado estadual em Alagoas.
Não trata de questões de “expressão política” do governo, disse Mourão, que explicou sua preferência por Lira.
“Vamos colocar o seguinte: a gente tem que ter base dentro do Congresso, tem que ter relacionamento, então, as peças do tabuleiro são essas e nós temos que saber trabalhar com elas”, afirmou.
O vice-presidente também se posicionou contra a liberação pelo STF da reeleição de Maia e Alcolumbre, argumentando que a Constituição é clara.
“Acho que a Constituição é clara, não pode. Eu acho que teria que mudar a Constituição, mas o Supremo tem, vamos dizer, tem o arbítrio para interpretar da forma que melhor lhe aprouver”, disse Mourão.

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