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Mercado de Trabalho

Será o fim dos motoboys como conhecemos? Regulamentação gera temores no Brasil

A discussão sobre a regulamentação e remuneração justa desses trabalhadores está em alta.Entenda!

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No Brasil, a profissão de motoboy tem se expandido rapidamente devido ao ‘boom’ dos aplicativos de entrega. A discussão sobre a regulamentação e remuneração justa desses trabalhadores está em alta.

Uma sugestão inicial proposta por representantes dos motoboys estipulava um pagamento mínimo de R$ 25 por hora de trabalho, provocando debates com grandes empresas do ramo, como Rappi e iFood.

Demanda por melhor remuneração

A proposta surgiu em meio a crescentes reclamações sobre as condições de trabalho e a busca por uma remuneração mais justa. Atualmente, segundo informações do sindicato dos entregadores, a remuneração média oferecida pelas plataformas de entrega fica em torno de R$ 6,50 por entrega.

No entanto, as empresas argumentam que um pagamento mínimo de R$ 25 por hora poderia acarretar problemas financeiros e operacionais, sugerindo, então, R$ 17 por hora, proposta essa não aceita pelos entregadores.

A posição do Ministério do Trabalho

O Ministério do Trabalho, sob liderança de Luiz Marinho, aparenta apoiar as reivindicações dos entregadores, complicando as negociações.

Há também preocupações sobre as contribuições previdenciárias, com empresas enfrentando uma alíquota de 20% enquanto os trabalhadores preferem uma alíquota de 7,5%. Com essas divergências, espera-se novas rodadas de negociação nas próximas semanas para buscar um consenso.

Legislação exclusiva para motoristas de aplicativos

Paralelamente, o Brasil discute a regulamentação dos motoristas de aplicativos de corrida, como Uber e 99, por meio de um projeto de lei que definiria uma nova categoria de trabalho para esses profissionais, estipulando diretrizes específicas para horas de trabalho e remuneração.

No entanto, essa legislação não abrange os entregadores, deixando-os de fora das mudanças propostas para os motoristas de transporte de passageiros.

Esse cenário destaca um período de incertezas e discussões importantes para os trabalhadores de aplicativos no Brasil, onde o equilíbrio entre a demanda por direitos trabalhistas justos e a sustentabilidade operacional das empresas se mostra como um desafio ainda a ser superado.

Formada em Relações Públicas (UFG), especialista em Marketing e Inteligência Digital e pós-graduada em Liderança e Gestão Empresarial. Experiência em Marketing de Conteúdo, comunicação institucional, projetos promocionais e de mídia. Contato: iesney.comunicacao@gmail.com

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