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Será que agora os gringos vieram para ficar?

Somente de 13 a 18 de abril, bolsa brasileira (B3SA3) recebeu R$ 1,9 bilhão de investimentos estrangeiros

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Será que dessa vez os ‘gringos’ estão vindo para ficar? A pergunta faz sentido, levando em conta a avalanche de investimentos estrangeiros que aportaram à B3 (BSA3), a bolsa brasileira, somente no período de 13 a 18 de abril, no montante de R$ 1,9 bilhão. A tendência positiva sucede a outra, justamente inversa, de resgates, que perdurou pelos dois meses anteriores.

Se consideradas as três primeiras semanas deste mês, no entanto, o montante chega a R$ 4,8 bilhões, que superam, inclusive, os resgates registrados em fevereiro e março últimos, de R$ 1,6 bilhão e R$ 359 milhões, respectivamente.

Na raiz desse ‘bom momento’ para a bolsa brasileira estão fatores como a desaceleração inflacionária e a apresentação do novo arcabouço fiscal pelo governo federal, que deram novo impulso ao mercado de capitais do país.

Caso o ritmo de entrada do capital externo se mantenha, a projeção de analistas é de que a economia brasileira poderá encerrar o ano com um fluxo de até R$ 15 bilhões.

No início do ano, antes dos ‘vento favoráveis’ do mercado, predominava no mercado a tensão, ante à iminência de novo ciclo recessivo nos Estados Unidos, logo após o colapso bancário naquele país e, no caso brasileiro, devido ao estresse pela indefinição prolongada em torno da questão fiscal.

Uma vez passada a ‘tempestade’ de más notícias, o momento agora é de alívio para o mercado de capitais, haja vista que, até a última quinta-feira (20), o índice Bovespa (Ibov) exibia alta de 2,44% neste mês, ao passo que o dólar se manteve abaixo do patamar de R$ 5, pela primeira vez, desde junho de 2022. Na visão do head de Renda Variável e sócio da A7 Capital, André Fernandes, “o forte fluxo entrando na nossa bolsa provocou uma queda mais abrupta no dólar”.

Com a tendência de recuo da inflação, captada pelos indicadores, analistas começam a fazer prognósticos sobre os momentos mais favoráveis para que o BC comece a efetuar os primeiros cortes da Selic (taxa básica de juros), ocorrência mais provável a partir do segundo semestre deste ano (2S23).

Sou um profissional de comunicação com especialização em Economia, Política, Meio Ambiente, Ciência & Tecnologia, Educação, Esportes e Polícia, nas quais exerci as funções de editor, repórter, consultor de comunicação e assessor de imprensa, mediante o uso de uma linguagem informativa e fluente que estimule o debate, a reflexão e a consciência social.

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