Servidores do BC decidem manter paralisação: entenda!

Ao que tudo indica, os servidores do Banco Central do Brasil, que estão fazendo greve há praticamente três meses, resolveram estender a paralisação até o próximo dia 4 de julho de 2022. De fato, a categoria resolveu continuar com a paralisação tendo em vista que optaram escolher até o último dia para obter a concessão que estão reivindicando.

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Em vista disso, a categoria resolveu entrar em greve visando aumento salarial estabelecido pela Lei de Responsabilidade Fiscal. Não obstante, de acordo com o Sindicato Nacional de Funcionários do BS (Sinal), no dia 4, os servidores devem fazer um ato virtual pela valorização de suas carreiras por meio de protestos que vão contra a intransigência relativa à postura do presidente da Instituição, Roberto Campos Neto.

Todavia, no dia 5 de julho, ainda ocorrerá mais uma assembleia para discutir o futuro da greve. Por conseguinte, de acordo com a lei de responsabilidade fiscal, o Congresso deveria fazer a aprovação, pelo menos até o dia 30 de junho, acerca dos reajustes que reponham as perdas com a inflação.

No entanto, a lei teria que entrar em vigor no dia 4 de julho. Porém, para fazer o cumprimento desse prazo, o governo deveria ter feito o envio do projeto de lei (PL), ou da medida provisória ao Congresso no fim de maio ou na primeira semana de junho.

Destarte, vale salientar que a greve dos funcionários começou no dia primeiro de abril e passou por uma pausa entre os dias 20 de abril e 2 de maio devido ao “voto de confiança” do presidente do Banco Central e na tentativa de avançar nas tratativas.

Por fim, essas movimentações não deram certo e os servidores retomaram a greve.