Servidores públicos receberam irregularmente parcelas do Auxílio Emergencial

Dados do Tribunal de Contas do Rio de Janeiro mostram que mais de cinco mil pessoas receberam o Auxílio Emergencial sem realmente terem necessidade.

Para ser mais específico, o órgão informou para a imprensa que 5.212 servidores que atuam no município eram os envolvidos nessa irregularidade.

O benefício era voltado para grupos familiares em situação de dificuldade econômica. O Auxílio Emergencial era voltado para trabalhadores informais de baixa renda, autônomos e já cadastrados na Bolsa Família.

O Auxílio Emergencial era de longe o maior programa de proteção social para mitigar os efeitos sociais da COVID-19 na América Latina. A transferência mensal de R$ 600 reais durante os primeiros cinco meses representa cerca de 120 por cento da linha de pobreza nacional e $ 300 reais para o restante do programa.

Como acontecia em quase toda a região, a implementação e entrega do benefício enfrentaram problemas, mas uma ampla cobertura foi alcançada no final de junho, com o programa atingindo cerca de um terço dos brasileiros.

De acordo com os dados do TCM, os servidores receberam R$ 3,7 milhões em benefícios irregulares. O relatório menciona que servidores efetivos, além de aposentados e pessoas que já estão mortas, receberam o Auxílio.

“Foi aberta uma auditoria de monitoramento concluída pelo corpo técnico. Agora está sendo designado um relator para processo que será levado ao plenário.”, disse o TCM em nota ao portal UOL.

A Caixa ainda não se pronunciou sobre a investigação.