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Siderurgia: Redução de 10% na tarifa de importação de aço impacta negativamente, diz XP

Recomendação para Gerdau e Usiminas

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Siderurgia: Redução de 10% na tarifa de importação de aço impacta negativamente, diz XP

A XP Investimentos analisou o segmento de siderurgia e, devido a mudanças recentes, diz acreditar que a redução de 10% na tarifa de importação de aço impacta negativamente o setor.

A gestora elencou que em evento promovido pelo Valor Econômico, o ministro Paulo Guedes sinalizou para uma queda de 1,2p.p., na tarifa de importação de aço, que hoje é de 12%.

“Ele também disse que entrou em acordo informal com o setor siderúrgico para a não elevação de preços até o final do ano. “Vemos a notícia como negativa para as ações do setor”, disse.

E acrescentou: “acreditamos que exista espaço para redução do preço do aço no mercado doméstico. Após a queda da tarifa, dado o nível atual do dólar (~R$5,10), esperamos que a paridade de importação fique em torno de +10% para aços longos e planos, considerando um cenário em que preços não aumentam no Brasil até o final de 2021.”

A XP frisou que mantém sua recomendação de Compra para a Gerdau (GGBBR4), e Neutra para Usiminas (USIM5).

Siderurgia: Redução de 10% na tarifa de importação de aço impacta negativamente, diz XP

Siderurgia

Nesta quinta-feira, mais cedo, o setor de siderurgia informou que o “acordo informal” para congelar preços do aço anunciado pelo ministro da Economia, Paulo Guedes, em live do Valor nunca existiu, segundo reportagem do jornalão de Finanças.

De acordo com o periódico, a articulação prometida na quarta-feira por Guedes responderia a uma preocupação das empresas de construção civil com o nível de preços em alta. Mas, de acordo com Marco Polo Lopes, presidente do Instituto Aço Brasil, negou o acordo. “O ministro Guedes, alegando receio de pressão inflacionária, propôs que não se fizessem novos aumentos, mas respondemos que, por questões de ‘compliance’ e de concorrência e políticas comerciais próprias não poderíamos firmar esse compromisso.”

Segundo Lopes, foi assegurado que o cenário de alta das commodities, razão dos reajustes no Brasil e no mundo, mostrava sinais de estabilização.

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