Economia
Sites chineses: Compras mais caras? Descubra o motivo!
Os xodós de muitos amantes de compras, os sites chineses, estão prestes a ficar mais caros. O adeus às compras baratinhas está próximo.
Aqueles que adoram fazer compras on-line têm como xodó os sites chineses, devido aos preços baixos, tais como AliExpress e Shein. No entanto, esses varejistas asiáticos não agradam nem um pouco o mercado brasileiro.
Sem pagar por impostos para vender produtos ao público brasileiro, esses recebem críticas por ser uma concorrência desleal aos sites de compras brasileiros, como, por exemplo, o Mercado Livre.
O presidente Lula, que já se posicionou crítico às vendas feitas por sites chineses, tinha uma visita marcada ao país asiático, mas que teve de ser adiada devido à confirmação de sua broncopneumonia. Tão logo o presidente se recupere, será dado continuidade ao agendamento da viagem.
As plataformas de venda chinesas oferecem eletrônicos, roupas, calçados e todos os tipos de produto que se pode imaginar para o público brasileiro sem o pagamento de impostos. Não é só o presidente que traz críticas à prática, mas também o Congresso Nacional.
O descontentamento se dá, principalmente, pois essas concorrem com sites que pagam impostos, como o Mercado Livre e o Elo7, por exemplo. O deputado Marco Bertaiolli (PSD-SP), por sua vez, comenta que isso acaba prejudicando o comércio nacional, pois a concorrência é desleal.
Bertaiolli conta que, todos os dias, 500 mil pacotes chegam ao Brasil vindo da China. Os varejistas brasileiros se mostram descontentes por terem de competir com sites que não pagam impostos. Dessa forma, o Governo Federal acaba por sentir a pressão da necessidade de fazer algo sobre o assunto.
Ainda não é possível prever o impacto que a taxação poderá trazer aos valores desses sites chineses, no entanto, diversos consumidores já se posicionaram contra taxar sites como a Shein.
Enquanto alguns internautas comentam nas redes sociais sobre serem contrários às taxações, outro traz um ponto válido, “Diminui os impostos das lojas brasileiras que voltamos a consumidor aqui“, comenta um usuário.
Por mais que não saibamos o impacto, já é possível compreender que qualquer taxação trará um aumento nos valores de venda. O governo, por sua vez, ainda não bateu o martelo sobre uma decisão final.
A Shein se manifestou, afirmando que cumpre para com as leis do país e que utiliza de parceiros locais para efetuar suas entregas, isso, desde 2020. No entanto, sobre a cobrança de impostos, a varejista não se pronunciou.
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