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Tecnologia

Smartphones dobráveis: conheça as vantagens e desvantagens desse modelo

Uma nova pesquisa indica que a produção de smartphones dobráveis pode ser mais lucrativa para empresas do que o esperado.

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No começo dos anos 2000, os displays OLED dobráveis chegaram inicialmente no cenário de inovação dos celulares móveis e, posteriormente, apareceram em televisores.

De acordo com uma pesquisa realizada pela Nikkei Asia em parceria com a firma independente Fomalhaut Techno Solutions, as empresas têm um lucro maior do que o esperado com a produção de smartphones dobráveis.

Segundo a pesquisa, a Samsung obteve um retorno de 60% do custo com a venda do Galaxy Z Fold 4, tendo um custo equivalente a quase 40% do valor de venda.

A mesma pesquisa também apontou que marcas como a Huawei Mate Xs e Xiaomi Mix Fold possuem aparelhos dobráveis que são vendidos exclusivamente na China. Os aparelhos possuem preços elevados e que ainda assim conseguem uma margem de lucro de 30% a 40%.

O mais curioso na pesquisa é que o novo aparelho da Apple, o iPhone 14 Pro Max, considera o celular mais caro da marca, possui um lucro menor quando comparado ao de celulares dobráveis.

A pesquisa enfatiza que, ao optar pela produção de aparelhos dobráveis com um preço elevado, a empresa automaticamente eleva seu status devido ao seu custo de venda.

O fato de os aparelhos serem mais leves, fáceis de transportar, terem um formato mais flexível, baterias menores e uma tela mais resistente, eles possuem um desempenho superior aos demais.

Sua memória RAM também não deixa a desejar, já que ela é mais poderosa por fornecer mais campo de armazenagem, o que a torna mais adaptável para o trabalho devido a sua comodidade.  

Embora os benefícios sejam positivos, e os lucros, altos, existe um contra na produção desse tipo de aparelho. A empresa precisa cobrir os custos de anos de pesquisa e desenvolvimento, além de outros gastos como a logística, o grande marketing para convencer o comprador e o fato de possuir telas com número de pixels altos e pouca qualidade na imagem.

Tayná Luli, jornalista brasileira, atuante a cinco anos no mercado como redatora, responsável pela apuração, redação e revisão de textos de cunho jornalístico e como produtora na criação de roteiros para programas institucionais em empresas publicas e privadas.

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