Automobilística
Sono ao volante: perigo tão letal quanto álcool? Estudo alerta!
Dirigir embriagado é colocar a si mesmo e as pessoas ao seu redor em risco, mas poucos sabem que o sono ao volante pode também ser altamente perigoso.
É de conhecimento geral que dirigir sob o efeito de substâncias entorpecentes, como o álcool, não só configura um crime, como também pode ocasionar acidentes graves, visto que essa prática pode colocar em risco a vida do motorista, dos passageiros e das outras pessoas que estiverem ao redor.
Embora pouco mencionado, é importante destacar que conduzir em condições adversas, com sono, por exemplo, pode apresentar tanto risco quanto dirigir embriagado. Dirigir quando se está com sono pode trazer riscos significativos de acordo com estudo feito por pesquisadores australianos.
Em 2021, a pesquisa trouxe os dados de que o cansaço pode ser considerado uma causa parcial em cerca de 10% a 20% dos acidentes de trânsito.
Com isso em mente, os pesquisadores australianos iniciaram o estudo sobre quantas horas se deve dormir antes de pegar o volante para garantir a segurança no trânsito. Para chegar a uma conclusão, foram utilizadas evidências científicas, bem como estudos em laboratório e de campo.
Os resultados saíram esse ano e podem ser encontrados na revista Nature and Science of Sleep. Segundo o estudo, quando se dorme menos de cinco ou quatro horas, nas 24 horas anteriores ao momento de dirigir efetivamente, os riscos de acidentes praticamente dobram.
Esse risco pode até mesmo ser comparado ao de motoristas que indicam 0,05% de álcool em seu organismo. Dessa forma, o sono pode causar tantos acidentes quanto alguém embriagado. Além disso, a cada hora de sono perdida, os riscos aumentam ainda mais.
Nesse sentido, os motoristas que na noite anterior tiveram entre nenhuma e quatro horas de sono são quinze vezes mais propícios a acabar em acidentes de trânsito.
Beber e dirigir não combina
Quando o CTB (Código de Trânsito Brasileiro) foi instituído em 1977, o limite permitido para conduzir veículos após ingerir bebidas alcoólicas era de 0,5%.
Caso um motorista fosse flagrado com mais de 0,6% de álcool no organismo, seria penalizado com uma multa gravíssima. Além disso, a multa poderia ser multiplicada por cinco e ter sua habilitação suspensa.
Com a Lei Seca surgindo em 2008, a tolerância para se ter álcool no organismo e pegar ao volante agora é zero. Ter entre 0,1% e 0,5% de álcool em seu organismo é o mesmo que sentir aquela sensação de estar “alegrinho”.
Quando o álcool no organismo passa dessa porcentagem, o motorista começa a ficar menos alerta e ter dificuldades para tomar decisões, logo, é inviável, nessas condições, conduzir um veículo.

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