Spotify e sua aposta inédita de audiobook. Já ouviu falar?

O audiobook tem sido visto cada vez mais como uma crescente potência para mercado tecnológico. Uma grande novidade da plataforma musical Spotify tem sido o lançamento do novo hub, com mais de 300 mil livros.

Como o próprio nome direciona, os livros em áudio têm se tornado cada vez mais comuns entre leitores/ouvintes. Algo inédito para a plataforma e para o público brasileiro, é possível encontrar autores como Michelle Obama, Colleen Hoover e Stephen King com facilidade.

Audiobook, hub inédito para o Spotify

O Spotify audiobook funcionará de um jeito que todo consumidor de livro conhece. A diferença é que será possível acompanhar toda na narrativa do livro através do áudio. Ou seja, o consumidor que comprar o audiobook pelo Spotify poderá ouvir o livro que quiser.

Pode ser um método conhecido para quem frequenta as livrarias e compra livros de forma manual, mas é um novo jeito de comprar para assinantes da plataforma Spotify que, normalmente, funciona como serviço de assinatura mensal.

O investimento do Spotify é uma grande aposta nesse mercado que está crescendo cada vez mais. Nos Estados Unidos, o crescimento, Segundo Nir Zicherman, chefe do atual departamento do Spotify, é uma aposta no mercado que está em crescimento: “acreditamos que há um potencial de expansão massiva de audiência pelos audiobooks”, completa Zicherman.

Pode parecer algo extremamente novo para alguns, mas o audiobook já está entre nós há algum tempo. Segundo dados da Audio Publishers Association, os livros falados têm gerado um valor altíssimo de faturamento nos Estados Unidos, cerca de US$ 1,67 bilhão. Em 2011, apenas 7.200 livros haviam sido lançados neste formato e, mas, em 2020, houve um lançamento de mais de 70 mil!

Não é coincidência com o ano pandêmico. A indústria começou a crescer durante a pandemia, momento em que os livros em áudio começaram a crescer se forma considerável.

“No último ano crescemos mais de 400%, e temos crescido cada vez mais. O audiolivro chegou, está aqui e vai ficar, e é uma nova tendência, cada vez mais, as pessoas acompanharem isso”, comenta o sócio-fundador do app Tocalivros, Ricardo Camps. Segundo ele, o audiolivro começou a ser pensado em 2013, quando ainda muitas pessoas faziam uso de CDs.