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Stefanini reorganiza operação e aposta em crescimento com IA e aquisições

Quer acelerar a estratégia de crescimento.

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A Stefanini anunciou uma reestruturação interna, criando sete unidades de negócios para organizar sua operação após mais de 40 aquisições ao longo de sua trajetória. A mudança busca tornar a empresa mais clara para o mercado e deve acelerar sua estratégia de crescimento.

As novas divisões são Tecnologia (Stefanini Technology), Cibersegurança (Stefanini Cyber), Dados (Stefanini Data & Analytics e Stefanini Woopi), Tecnologia Financeira (Topaz, Orbitall e Saque e Pague), Operações (Stefanini Operations e Necxt), Manufatura e Cadeia Produtiva (Stefanini IHM) e Marketing (Gauge e W3haus).

Apesar do impacto crescente da Inteligência Artificial nos negócios, a Stefanini optou por não criar uma unidade exclusiva para o tema. A empresa considera que a IA é um fator transversal, presente em todas as áreas de atuação.

Fortalecer a percepção da marca

Segundo o diretor de marketing global da Stefanini, Guilherme Stefanini, a decisão de reorganizar a companhia também busca fortalecer a percepção da marca. “Muitas vezes o mercado não entendia o que fazemos”, afirmou ao jornal *Valor Econômico*.

Guilherme, filho do fundador Marco Stefanini, tem liderado o reposicionamento da marca, incluindo um aumento significativo no orçamento de marketing para 2025, que será o dobro do ano passado. A empresa planeja campanhas publicitárias em grandes meios, mídia segmentada e redes sociais. “Ficamos muito tempo focados em aquisições sem olhar para a marca globalmente. Agora é hora de virar a chave”, destacou.

No último ano, a Stefanini faturou R$ 8 bilhões, um crescimento de 14% em relação a 2023. A meta para 2025 é expandir 15%, chegando a R$ 12 bilhões. Cerca de 60% da receita vem do exterior, tornando a empresa uma das poucas companhias brasileiras de TI com forte presença internacional.

A estratégia de aquisições segue como prioridade. A empresa dobrou sua reserva para compras, agora em R$ 2 bilhões, com foco em IA. A intenção é adquirir empresas de marketing, cibersegurança, varejo e produtos financeiros que possam ser impulsionadas por inteligência artificial.

Redatora. Formada em Técnico Contábil e Graduada em Gestão Financeira. Contato: simonillalves@gmail.com.

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