Sua rotina no trabalho pode ser um risco? O que um novo estudo diz sobre ficar muito tempo sentado

Uma pesquisa recente publicada na revista Jama Network Open, realizada pela Universidade Médica de Taipei, em Taiwan, trouxe uma descoberta alarmante: ficar sentado por períodos prolongados no ambiente de trabalho pode aumentar o risco de morte prematura em até 16%. O estudo analisou o estilo de vida de 481.688 pessoas ao longo de 20 anos.

Riscos aumentados de mortalidade: entenda o estudo

Os resultados do estudo mostraram que as pessoas que passavam mais tempo sentadas durante o dia tinham chances maiores de morrerem mais cedo. Essa conclusão inclui mortes causadas por uma variedade de doenças, entre elas problemas cardiovasculares, câncer e doenças respiratórias. Especificamente, o risco de morrer de doenças cardiovasculares era 34% maior entre aqueles que ficavam mais tempo nessa posição.

Como combater os efeitos nocivos do sedentarismo

A boa notícia é que há maneiras de diminuir os danos causados pelo tempo excessivo sentado. Os pesquisadores sugerem que entre 15 e 30 minutos de exercícios físicos intensos todos os dias podem ajudar a compensar os riscos do sedentarismo. Além disso, eles recomendam que as empresas façam mudanças na rotina de trabalho para melhorar a saúde dos funcionários.

Sugestões para empresas e funcionários

Algumas das sugestões incluem incentivar pausas mais frequentes e a adoção de mesas que permitem trabalhar em pé. As empresas também podem criar áreas dedicadas a atividades físicas e oferecer benefícios para inscrição em academias. Isso pode ajudar a reduzir o tempo que os funcionários passam sentados.

A Importância de mudar a jornada de trabalho

Wayne Gao, pesquisador responsável pelo estudo, enfatiza a necessidade de estar atento às extensas horas de trabalho e ao sedentarismo que caracteriza o estilo de vida atual. Ele aconselha que diminuir o tempo passado no trabalho e incorporar exercícios físicos regulares pode ser vantajoso para reduzir os riscos de mortalidade e de doenças cardíacas associadas ao estilo de vida inativo.