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Economia

Taxa de desocupação cresce em 16 estados, aponta PNAD Contínua

Pesquisa do IBGE mostrou estabilidade em 11 unidades da Federação; BA lidera ranking, pelo quinto trimestre seguido

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Em 16, dos 27 estados da Federação, houve aumento da taxa de desocupação no primeiro trimestre deste ano (1T23), enquanto que, nos 11 restantes, esta apresentou estabilidade, conforme dados divulgados, nesta quinta-feira (18) pela Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua), calculada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Bem superior que a média nacional (8,8%), a maior taxa de desocupação do país, pelo quinto trimestre consecutivo, coube ao estado da Bahia, com 14,4%, o quádruplo do registrado em Rondônia (3,2%), que mostrou a menor taxa.

Pelo ranking regional, as maiores elevações no 1T23 foram observadas no Rio Grande do Norte, cuja taxa aumentou 2,2 pontos percentuais (de 9,9% para 12,1%); Roraima, com alta de 2,1 pontos percentuais (de 4,6% para 6,8%); Pernambuco que avançou 1,8 ponto percentual (de 12,3% para 14,1%) e o Ceará, que subiu 1,8 ponto percentual (de 7,8% para 9,6%).

Também houve expansão no Tocantins, Piauí e Distrito Federal, todos com crescimento de 1,7 ponto percentual; no Pará e no Maranhão (1,6 ponto percentual); Mato Grosso (1,5 ponto percentual); Alagoas (1,3 ponto percentual); Minas Gerais e Mato Grosso do Sul (1 ponto percentual); São Paulo (0,8 ponto percentual); Mato Grosso (0,7 ponto percentual); e Santa Catarina (0,6 ponto percentual).

Se considerado como base o primeiro trimestre deste ano (1T23), a maior alta individual foi apresentada pela Bahia (14,4%), embora este estado tenha exibido estabilidade, juntamente com os do Amapá, Sergipe, Rio de Janeiro, Paraíba, Amazonas, Acre, Espírito Santo, Goiás, Paraná e Rondônia.

O aumento da desocupação e da queda da ocupação, simultaneamente, foram os fatores determinantes do crescimento da taxa nas grandes regiões, a exemplo do que ocorreu com o resultado nacional, em que o percentual de desocupação subiu de 7,9% para 8,8%, acentua a analista da pesquisa Alessandra Brito.

“Após um ano de 2022 de recuperação do mercado de trabalho pós-pandemia, em 2023, parece que o movimento sazonal de aumento da desocupação no começo do ano está voltando ao padrão da série histórica”, admitiu a pesquisadora.

De acordo com o estudo no primeiro trimestre deste ano (1T23), o rendimento médio nacional foi projetado em R$ 2.880, patamar considerado estável ante o trimestre anterior. Neste comparativo, somente três unidades da Federação mostraram expansão, como: Alagoas (5,3%), Maranhão (5%) e Minas Gerais (4,2%), ao passo que o Rio Grande do Sul teve recuo (-2,8%).

Também no 1T23, a taxa de informalidade correspondeu a 39% dos trabalhadores, em que os maiores percentuais foram registrados nos estados do Pará (59,6%); Amazonas (57,2%) e Maranhão (56,5%), enquanto as menores estão em Santa Catarina (26,1%), Distrito Federal (30,3%) e São Paulo (30,6%).

Sou um profissional de comunicação com especialização em Economia, Política, Meio Ambiente, Ciência & Tecnologia, Educação, Esportes e Polícia, nas quais exerci as funções de editor, repórter, consultor de comunicação e assessor de imprensa, mediante o uso de uma linguagem informativa e fluente que estimule o debate, a reflexão e a consciência social.

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