Economia
Taxa de desocupação no país cai para 8% da população economicamente ativa
Segundo Pnad Continua, avanço do mercado de trabalho é responsável pelo menor índice da série, em oito anos
Menor patamar da série, desde 2015, a taxa de desocupação no país, que vinha se mantendo no nível de 8,5% da população economicamente ativa, nos últimos meses, recuou para 8% no bimestre de março-abril, apontam dados calculados pelo Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), com base em dados da série trimestral dessazonalizada da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínuas (Pnad Contínua), elaborada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que atribui o resultado positivo à melhoria de variáveis, como rendimentos, subocupação e desalento, traduzindo um cenário mais otimista do mercado de trabalho.
Nesse sentido, a informação relevante dá conta de que abril último marcou o quarto avanço consecutivo do contingente da população ocupada, correspondente a 99,2 milhões de pessoas. Na avaliação do Ipea, “adicionalmente, enquanto a ocupação formal registrou crescimento médio interanual de 3,2%, no último trimestre, encerrado em abril, a população ocupada informal apresentou retração de 0,6%, nessa mesma base de comparação”.
Também mereceu destaque, nesta edição da Pnad Contínua o fato de que o crescimento da ocupação no país em abril ocorreu de forma generalizada, embora com intensidade diferenciada, por setores, com destaque para o comércio (376,2 mil); serviços administrativos (264,5 mil); a indústria de transformação (204,9 mil) e a construção civil (191,6 mil). Apesar do desempenho favorável, também em abril, o conjunto da força de trabalho (107,9 milhões de pessoas) foi 0,8% menor ao de igual mês do ano passado.
Redução significativa (15,8%) da população desalentada nos últimos 12 meses (de 4,3 milhões para 3,5 milhões de pessoas) foi verificada em abril deste ano. Em compasso com essa retração, a parcela de indivíduos fora da força de trabalho (devido ao estudo, a obrigações domésticas ou por problemas de saúde), também registrou queda.
Na avaliação do Ipea, em nota, “uma possível explicação é a melhora do mercado de trabalho que pode estar gerando uma necessidade menor de compensar perdas de emprego e/ou rendimento domiciliares, possibilitando que demais membros da residência possam se dedicar exclusivamente a outras atividades”.

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