Investimentos
Tesouro Direto a longo prazo: quando vale a pena investir?
Tesouro Direto oferece diferentes opções de investimento a longo prazo.
Investir é uma tarefa que requer planejamento e conhecimento, especialmente quando se trata de aplicações a longo prazo.
Os títulos do Tesouro Direto surgem como uma alternativa bastante atrativa para aqueles que buscam segurança e rentabilidade a partir de 10, 20 ou até 30 anos.
No entanto, para que tal escolha se traduza em sucesso financeiro, é fundamental que o investidor alinhe suas decisões com seus objetivos financeiros e perfil de risco.
O cenário atual do tesouro direto
Atualmente, o Tesouro Direto conta com cerca de 2,6 milhões de investidores, que acumulam R$ 130 bilhões em aplicações.
Esse mercado tem atraído cada vez mais pessoas, especialmente com o lançamento de novos produtos, como o Tesouro Renda+ e o Tesouro Educa+.
Ambos os títulos têm como foco atender demandas específicas: garantir uma aposentadoria mais tranquila e auxiliar na educação dos filhos, respectivamente.
Antônio Sanches, analista de pesquisa da Rico, destaca que investir a longo prazo é uma estratégia que pode proporcionar maior segurança e rentabilidade.
No entanto, ele ressalta a importância de o investidor conhecer seus objetivos e compreender as características dos diferentes títulos disponíveis no mercado.
Tesouro Direto é uma ótima opção para quem deseja investir a longo prazo com segurança – Imagem: reprodução
Características dos títulos públicos
Os títulos oferecidos pelo Tesouro têm diferentes prazos e características. Ao optar por um deles, três fatores devem ser priorizados: liquidez, rentabilidade e segurança.
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Liquidez: refere-se à facilidade de transformar o investimento em dinheiro. Títulos a longo prazo tendem a ter menos liquidez, mas oferecem potencial de maior rentabilidade;
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Rentabilidade: a expectativa de ganhos está diretamente ligada ao tipo de título escolhido. Os prefixados, por exemplo, garantem uma taxa de retorno definida na compra, enquanto os indexados à inflação (como o Tesouro IPCA+) têm a proteção contra a corrosão do poder de compra;
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Segurança: títulos do Tesouro são considerados investimentos de baixo risco, uma vez que são garantidos pelo governo federal. Entretanto, é preciso ter cuidado com a marcação a mercado.
O perigo da marcação a mercado
Um dos pontos que causam insegurança entre os investidores a longo prazo é a possibilidade de perda financeira, caso ocorra a necessidade de vender o título antes de seu vencimento.
A rentabilidade contratada é garantida apenas se o papel for mantido até o final. Senão, o valor de resgate pode ser inferior ao esperado, especialmente se as taxas de juros subirem.
Vinicius Romano, especialista em renda fixa da Suno Research, esclarece que um investidor que adquirir um título prefixado a uma taxa de 10% ao ano pode enfrentar uma desvalorização desse título, caso as taxas de mercado subam para 12%.
Tal exemplo evidencia a relação inversa que existe entre os preços dos títulos e as taxas de juros no mercado, conforme destacado pelo especialista.
Um dos maiores vilões para o patrimônio de um investidor é a inflação. Sanches enfatiza que a proteção contra a inflação é primordial e que o Tesouro IPCA+ se apresenta como uma solução eficaz.
Esse título garante uma rentabilidade que soma a variação da inflação (IPCA) a uma taxa prefixada, protegendo o poder de compra do investidor.
Com a introdução do Tesouro Educa+ e do Tesouro Renda+, o mercado se torna mais acessível para iniciantes.
Esses títulos apresentam uma estrutura mais simples e são voltados para objetivos específicos a longo prazo, como educação e aposentadoria.
Ambos os produtos oferecem isenção de taxas sobre a renda, mas com limites diferentes. O Educa+ isenta a taxa de renda até quatro salários-mínimos, enquanto o Renda+ sobe para seis salários-mínimos.
*Com informações do portal Inteligência Financeira.

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