Investimentos
Títulos de crédito privado retomam nível apresentado antes da crise. Veja as melhores oportunidades
Gestor da JGP defende que o melhor caminho é focar nas empresas dos setores mais resilientes frente à crise.
Sem a mesma liquidez das ações, a queda brusca dos preços de títulos de crédito privado em razão da pandemia, bem como sua posterior recuperação, ocorreu com certa defasagem no segmento.
A maior queda dos ativos de dívida corporativa aconteceu em abril, aproximadamente duas semanas após o início da sangria na Bolsa, quando as gestoras tiveram que se desfazer de créditos de alta qualidade a qualquer preço, buscando honrar resgates que chegavam sem parar.
Esse momento também foi marcado pelo aumento desproporcional dos spreads. Isso aconteceu em razão do risco intrínseco associado ao ativo e, consequentemente, colaborou para queda proporcional no valor de face dos papéis.
No entanto, à medida que as oportunidades mais óbvias na B3 foram diminuindo, as debêntures emitidas por grandes empresas, com taxas mais altas que o normal, apareceram novamente no radar dos investidores.
Alexandre Muller, gestor da JGP, explica: “Conforme a demanda foi voltando, os spreads caíram, o que elevou o valor de face do papel, resultando na recuperação dos preços”.
Ainda de acordo com o gestor, o spread de títulos com rating “triplo A”, melhor classificação na escala das agências globais, está em torno de 2,5% atualmente. Esse percentual se encontra bem abaixo dos 5% marcados em meados de abril, mas ainda está melhor que no mês de janeiro, quando apresentou apenas 1%.
Muller acredita que é possível encontrar oportunidades sem assumir grandes riscos, focando somente nas grandes empresas dos setores mais resilientes na crise. Para exemplificar, o gestor citou os ativos da Coelba, companhia baiana de energia, da Klabin e das Lojas Americanas.
Com relação às debêntures com os melhores desempenhos no ano até agora, destacaram-se no Idex-CDI as emissoras do setor de energia elétrica, saneamento e telecomunicações.
“A expectativa de default não está tirando o sono do mercado, entre as debêntures das maiores empresas. Ao descer um pouco a régua para as de pequeno e médio porte, a situação é bem diferente, mais caso a caso”, defende Muller.
O gestor também vê oportunidades entre os ativos do tipo ‘high yield’ – com maior risco se comparado a um título grau de investimento. Nesse setor, ele aponta os títulos da Attend Ambiental, empresa que atua no tratamento de resíduos industriais.
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