Economia
Trabalhadores podem receber R$ 21 bilhões de abono salarial em 2022
Valor de repasse do benefício varia de acordo com a quantidade de meses trabalhados com carteira assinada no ano anterior.
Depois de alterar o cronograma de pagamentos no começo do ano, o abono salarial para quem trabalhou formalmente em 2020 terá um orçamento previsto em cerca de R$ 21 bilhões. A informação é do Ministério do Trabalho e Previdência, que também relatou que o benefício será pago a mais de 23 milhões de trabalhadores no ano que vem.
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A expectativa é de que o calendário de pagamentos tenha início em janeiro. Dados do último último cronograma do PIS/Pasep mostram que cerca de 319,9 mil beneficiários deixaram de resgatar R$ 208 milhões. O total estimado foi de R$ 17 bilhões para cerca de 22,2 milhões de trabalhadores.
No caso do Banco do Brasil, encarregado pelo Pasep, foram identificados 2,7 milhões de abonos para o calendário 2020/2021, totalizando R$ 2,6 bilhões. No entanto, deixaram de sacar o benefício cerca de 140 mil trabalhadores, o equivalente a um saldo retesado de R$ 95 milhões.
Quem perdeu a data de saque do último calendário tem a chance de retirar os valores mais uma vez a partir do próximo calendário. De acordo com o Ministério do Trabalho e Previdência, o prazo limite é de até cinco anos.
Qual o valor do abono salarial?
O valor de repasse do benefício varia de acordo com a quantidade de meses trabalhados com carteira assinada no ano anterior. Com o aumento do piso nacional para o ano que vem, em cerca de 6,2%, as quantias podem ser de R$ 97,41 (mínimo) e R$ 1.169 (máximo).O abono é pago àqueles que recebem até dois salários mínimos.
Calendário alterado
Inicialmente, o pagamento do abono salarial tinha início todo o mês de julho de cada ano e se estendia até junho do ano seguinte. Isso porque o governo federal tinha até o mês de abril para definir as informações de quem deveria se tornar elegível e ter direito ao benefício.
No entanto, mudanças em relação ao cronograma foram feitas pela Controladoria-Geral da União (CGU), que apontou inconformidade neste formato, uma vez que o governo distribui o empenho dos recursos em dois anos. Sendo assim, o governo decidiu adiar os repasses deste ano e começá-los em janeiro de 2022.
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