Economia
Perdi o saque do PIS/Pasep referente a 2019: Ainda posso sacar?
Saiba se ainda é possível resgatar o dinheiro perdido do abono salarial referente ao último calendário, encerrado no dia 30 de junho deste ano.
Trabalhadores que perderam o calendário de saques do abono salarial PIS/Pasep referente ao ano-base 2019 ainda podem resgatar o dinheiro. Segundo a Resolução 838, do Conselho Deliberativo do Fundo de Amparo ao Trabalhador (Codefat), o resgate do saldo fora do prazo oficial pode ser feito até cinco anos depois de finalizados os pagamentos.
Leia mais: PIS/Pasep: Caixa autoriza saque de 22,8 bilhões; Saiba quem recebe
Para isso, o beneficiário deve aguardar o lançamento de um novo calendário, que deve ser apresentado pelo Codefat a partir de janeiro de 2022.
Repasses do abono salarial
Em anos normais, o abono salarial é repassado aos trabalhadores elegíveis entre os meses de julho de um determinado ano e junho do ano seguinte. A agenda de pagamentos segue como ordem o mês de nascimento dos beneficiários.
Seguindo esta lógica, um novo calendário era aguardado para o mês de julho deste ano, visto que o anterior (2020-2021) foi encerrado no dia 30 de junho de 2021. No entanto, o governo federal, por meio de decisão do Codefat, anunciou que um novo cronograma contendo as datas deve sair somente no começo de 2022. Os pagamentos serão referentes ao ano-base 2020.
Sendo assim, quem perdeu o mais recente calendário de pagamentos do PIS/Pasep terá uma nova chance de resgate do dinheiro a partir do ano que vem.
Canais de atendimento do abono salarial
O abono salarial é um benefício pago aos trabalhadores da iniciativa privada, com direito ao PIS, e aos militares, servidores e empregados de empresas públicas, que têm direito ao Pasep. No primeiro caso, o benefício é repassado pela Caixa Econômica Federal e no segundo pelo Banco do Brasil.
Para mais detalhes sobre o resgate dos benefícios, basta ligar para o telefone 0800 726 0207, no caso de atendimento sobre abono do PIS, e no número 158 por meio do “Alô Trabalhador”, do Banco do Brasil.

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