Saúde
Trabalhar sentado aumenta perigo de morte precoce, alerta pesquisa
Descubra como ficar sentado demais pode afetar sua saúde e aumentar o risco de doenças: alerta de especialistas.
Você sabia que passar muito tempo sentado no trabalho pode aumentar o risco de morte prematura? Um estudo recente da Universidade Médica de Taipei, em Taiwan, trouxe essa preocupante descoberta. Publicado na revista Jama Network Open, ele abordou um problema sério de saúde que muitos de nós enfrentamos diariamente.
“Ficar sentado é o novo fumar”
Os cientistas estão cada vez mais preocupados com os efeitos do sedentarismo. Tanto que chegaram a dizer que “ficar sentado é o novo fumar”. Esse estudo específico analisou dados de 481.688 pessoas ao longo de 20 anos, focando em como elas passavam o dia no trabalho e seus hábitos de saúde.
Durante essas duas décadas, 26.257 dos participantes do estudo faleceram. Dentre eles, 57% eram pessoas cujos trabalhos as obrigavam a ficar sentadas por longos períodos. Os dados mostraram que quem passava a maior parte do dia sentado tinha 16% mais risco de morrer prematuramente. Esse número saltava para 34% quando se tratava de morte por doenças cardiovasculares.
Interessantemente, aqueles que tinham uma rotina de trabalho mais variada, alternando entre estar sentados e de pé, não apresentaram aumento no risco de morte. Isso nos leva a pensar sobre como estruturar nossos locais de trabalho.
Os pesquisadores sugeriram algumas mudanças, como pausas mais frequentes, mesas que permitam trabalhar de pé, espaços para atividades físicas e incentivos para a prática de exercícios.
Exercícios podem compensar
Os autores do estudo destacaram que 15 a 30 minutos de exercícios vigorosos diários podem compensar os riscos associados a ficar sentado por longos períodos. Wayne Gao, o principal autor, enfatizou a necessidade de mudar a rotina de trabalho para proteger nossa saúde.
Em suas palavras: “Como parte do estilo de vida moderno, a jornada ocupacional prolongada foi considerada normal e não recebeu a devida atenção, embora tenha sido demonstrado seu efeito deletério nos resultados de saúde. Nossas descobertas sugerem que reduzir a permanência prolongada no local de trabalho e/ou aumentar o volume ou a intensidade da atividade física diária pode ser benéfico na mitigação dos riscos elevados de mortalidade por todas as causas e doenças cardiovasculares associadas à permanência ocupacional prolongada.”

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