Trabalho híbrido no pós-pandemia

A pandemia afetou diversos setores sociais, deixando grande sequelas no que refere-se, principalmente, à economia mundial. De fato, a dinâmica endêmica causada pela Covid-19 pegou todo mundo de surpresa, fazendo com que, da noite para o dia, muitas empresas precisassem tomar outros rumos, outros nortes, reinventando-se. Essa dinâmica serviu, em tese, para acelerar o processo de mudança do trabalho atrelado à tecnologia.

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Isso tudo, obviamente, devido às medidas de isolamento social tomadas pelos governos, com a finalidade de amenizar o impacto desse vírus catastrófico nas populações. Nesse sentido, durante esse período atípico, o regime de teletrabalho estabelecido na CLT com a Reforma Trabalhista de 2017, antes pouco utilizado por grande parte das empresas, passou a ser adotado por grande parte dos empregadores.

Mediante a este cenário, diversas pessoas acabaram vendo suas residências transformarem-se em seus novos ambientes de trabalho, mudando completamente o modo como existiam em suas casas. Todavia, dois anos depois do isolamento social, as empresas retomaram as atividades presenciais de trabalho, adotando um novo regime chamado de “híbrido”, que não está previsto em lei.

Em vista disso, mediante a ausência de regulamentação desse novo regime de trabalho, o presidente da república, Jair Bolsonaro, editou a MP 1108, que trouxe como novidade a possibilidade das empresas adotarem o trabalho híbrido. Embora muitos empresários já estivessem aderindo a esse regime, agora, ele possui uma regulamentação, visto que outrora, a insegurança acerca dessa nova modalidade de trabalho era gigantesca.