Ações, Units e ETF's
Trinca de inflação em alta; avanço de precatórios e fim de balanços moldam Ibovespa de quarta
EUA e China divulgam números; Brasil confirma taxa de dois dígitos e companhias nacionais divulgam resultados
Numa sessão marcada pela divulgação de índices de inflação, nos EUA, na China e no Brasil – neste caso, já confirmado o IPCA de dois dígitos, no comparativo anual – o mercado mantém atenção máxima aos desdobramentos da PEC dos Precatórios, agora no Senado, depois de passar pelo crivo do segundo turno, na véspera (9), na Câmara.
Senado aliado – No bojo da proposta, a necessidade palaciana de viabilizar financeiramente – mesmo que à custa do equilíbrio fiscal pátrio – o Auxílio ‘pleito’ Brasil, que contaria com uma ‘folga’ orçamentária acima de R$ 50 bilhões para garantir, ainda em dezembro próximo, o benefício de R$ 400 a cada uma das 17 milhões de famílias vulneráveis, mas potenciais eleitoras do mandatário de plantão, em 2022. Se depender do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), aliado de primeira hora do Planalto, a proposta deverá ser aprovada com celeridade.
Orçamento secreto – Entretanto, ainda ontem (9), o plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) deu início à votação do parecer da relatora, ministra Rosa Weber, com a maioria dos ministros votando a favor da suspensão do que ela chamou de ‘orçamento secreto’, em referência às emendas do relator, deputado Hugo Motta (Republicanos-PB), que privilegiariam parlamentares ‘afinados’ com o Planalto. Pelos cálculos de Rosa, as emendas ‘governistas’ corresponderiam a um montante de R$ 16,8 bilhões.
Princípio ‘afrontado’ – Em seu voto, a ministra e ex-presidente da Corte, Carmem Lúcia destacou que “a utilização de emendas orçamentárias como forma de cooptação de apoio político pelo Poder Executivo, além de afrontar o princípio da igualdade na medida em que privilegia certos congressistas em detrimento de outros, põe em risco o sistema democrático”.
Bons balanços – Na economia real, permanece em destaque a temporada de bons balanços das companhias nacionais, o que tem servido para ‘segurar’ as cotações em bolsa, em meio à interminável volatilidade de origem executiva. Nessa safra, estão a Braskem, RD, MRV, JBS, BRF, entre outros.
IPCA a dois – Na agenda do dia, além da divulgação do IPCA de outubro, pelo IBGE, já ‘promovido’ ao patamar de 10%, no comparativo anual, nos EUA, a estimativa é de o índice de preços ao consumidor de outubro avançar 0,6%, ou 5,8%, para igual mês de 2020. Também nessa quarta (10), será conhecido o número de pedidos semanais de seguro desemprego.
China afunda – Ao mesmo tempo, a China acaba de colher seu pior índice de preços ao produtor em 26 anos, o que reduz muito a possibilidade de corte de juros pelo banco central daquele país, ao menos no curto prazo.
Petróleo sobe – No campo das commodities, serão divulgados dados semanais sobre estoques de petróleo, com projeção de alta de 1,9 milhão de barris.
Futuros ianques estáveis – À medida que cresce a expectativa quanto à divulgação de dados da inflação ianque, os índices futuros operam estáveis, depois das quedas de todos os seus índices (Dow Jones (-0,3%); S&P (-0,4%) e Nasdaq (-0,6%).
Ásia mista – Na Ásia, as bolsas permanecem mistas, sob a influência dos dados negativos de inflação chinesa (alta de 1,5% no Índice de Preços ao Consumidor em outubro, para igual mês do ano passado) e do setor imobiliário do país (tombo de 36,61% dos papéis da incorporadora Fantasia Holdings, negociados em Hong Kong).
Europa avança – No ‘velho continente’ , o índice Stoxx 600 – composto pelas ações de 600 empresas dos principais setores de 17 países – sobe 0,4%, sob o efeito positivo dos papéis dos setores de viagem, mas recuo de 1% para o de lazer.
Principais indicadores
Estados Unidos
Dow Jones Futuro (EUA), -0,17%
*S&P 500 Futuro (EUA), -0,17%
*Nasdaq Futuro (EUA), -0,19%
Europa
*FTSE 100 (Reino Unido), +0,55%
*Dax (Alemanha), -0,06%
*CAC 40 (França), -0,29%
*FTSE MIB (Itália), +0,23%
Ásia
*Shanghai SE (China), -0,41% (fechado)
*Hang Seng Index (Hong Kong), +0,74% (fechado)
*Kospi (Coreia do Sul), -1,09% (fechado)
Commodities e Bitcoin
*Petróleo WTI, -0,46%, a US$ 83,76 o barril
*Petróleo Brent, estável, a US$ 84,78 o barril
*Bitcoin, -1,8% a US$ 66.864,63
*Sobre o minério de ferro: **O minério negociado na bolsa de Dalian teve queda de 4,61%, a 536,5 iuanes, o equivalente a US$ 88,19.

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