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Economia

Uber e 99: Saiba o que porquê da demora em pedidos de viagens nos apps

Serviços de mobilidade urbana andam estremecidos desde o início da pandemia, o que fez muitos motoristas abandonarem a atividade.

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É comum escutar de usuários dos aplicativos Uber e 99 que o tempo de espera por uma viagem está maior do que há alguns meses atrás, inclusive para locais de fácil acesso e com destino às regiões centrais das cidades.

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Outro fator que tem chamado a atenção dos passageiros é a alta nos preços das corridas. Isso porque, mesmo em  horários não considerados dinâmicos ou com alta demanda, os valores se mantêm altos e acima da média.

Mas, afinal, existe uma explicação para isso?

Segundo uma reportagem feita pela CNN Brasil Business, o mercado de apps de mobilidade anda de fato estremecido, sendo um dos principais motivos o aumento no preço da gasolina, que acumula uma subida de 51% no decorrer de 2021.

Estados como Acre, Rio de Janeiro, Tocantins e Rio Grande do Sul, por exemplo, chegaram a comercializar o litro do combustível comum a R$ 7 na semana de 15 a 21 de agosto, segundo levantamento da Agência Nacional do Petróleo (ANP). A disparada nos preços fez com que muitos motoristas parceiros questionassem se vale a pena seguir na atividade.

De acordo com o o presidente da Associação dos Motoristas de Aplicativos de São Paulo (Amasp), Eduardo Lima, a margem de lucro dos motoristas já não ia bem desde o início da pandemia, e os aumentos na gasolina só agravam a situação. Além disso, segundo Eduardo, a Uber, por exemplo, não reajusta as tarifas das viagens há seis anos.

O que dizem as empresas?

Tanto a Uber quanto a 99 não confirmaram a mudança nas tarifas básicas dos seus apps. Em nota, a 99 declarou “que sempre esteve e continua aberta ao diálogo para reduzir o impacto gerado neste momento em que há uma conjuntura econômica que vem pressionando o valor dos combustíveis.”

A empresa declarou que realiza iniciativas para amenizar os impactos dos preços da gasolina ao motorista, como uma que disponibiliza mais de R$ 3 milhões em descontos nos postos ao motoristas parceiros.

Já a Uber segue a visão da concorrente, ao afirmar que “opera em um sistema de intermediação de viagens dinâmico, por isso busca sempre considerar, de um lado, as necessidades dos motoristas parceiros e, de outro, a realidade dos consumidores que usam a plataforma”.

Do lado da empresa, promoções e cashback durante os abastecimentos têm sido oferecidos aos colaboradores como forma de ajudar na remuneração.

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