UEA define novas cotas de importação de carne brasileira

A União Econômica Eurasiática (UEA), formada por Rússia, Armênia, Bielorrússia, Cazaquistão e Quirguistão, definiu novas cotas para a importação de carne brasileira. Os itens, de origem bovina e suína e destinados ao processamento. terão tarifa zero.

A cota russa para carne bovina, com volume de 200 mil toneladas, será válida para todo o ano de 2022. Para carne suína, a cota será de 100 mil toneladas, com validade entre 1º de janeiro e 30 de junho de 2022.

Na Armênia e no Quirguistão, as cotas de carne bovina serão de 5 mil respectivamente. No Cazaquistão, de 21 mil e de 7,5 mil na Bielorrússia. Também há cotas de carne suína congelada com volume de 5 mil toneladas para a Armênia e 7 mil para o Cazaquistão, e de carne suína fresca, refrigerada ou congelada no volume de 20 mil toneladas para Bielorrússia.

Recentemente, o governo de Moscou aprovou a retomada da habilitação de 16 frigoríficos brasileiros, em oito estados (Goiás, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Pará, Rondônia, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e São Paulo). As vendas nas referidas plantas frigoríficas estava suspensas desde 2017, por suspeita de detecção de ractopamina em produtos oriundos do Brasil. Em 2018, o mercado foi reaberto, mas com poucos estabelecimentos habilitados.

No último dia 25, foram retiradas as restrições a outras 12 plantas brasileiras de carne bovina, suína e de aves. E nesta semana, outras duas plantas poderão voltar a exportar carne bovina brasileira para o país russo.

Com a retomada das exportações, o Brasil passa a ter 19 estabelecimentos de carne bovina, 14 de carne suína e 29 de carne de aves, além de 26 de lácteos habilitados para o mercado russo.