Economia
União Europeia estipula preço do gás em 180 euros/MWh a partir de fevereiro
Conflito militar fez disparar a commodity.
A União Europeia (EU) estipulou o preço do gás em 180 euros/MWh a partir de fevereiro de 2023, conforme comunicado por parte do bloco nesta segunda-feira (19).
Em 15 de fevereiro do próximo ano, se os preços do gás natural (GLN) na bolsa de Amsterdã ultrapassarem os 180 euros/MWh por três dias consecutivos, automaticamente eles voltarão ao teto estipulado.
Outro ponto elencado diz respeito à diferença em relação a uma série de referências globais, que precisará ser superior a 35 euros/MWh.
O acordo, para o qual era necessária uma maioria qualificada, foi alcançado ao fim de várias semanas de negociações.
Vale destacar que a Hungria votou contra e houve abstenções da Holanda e da Áustria, e o valor decidido pelos países fica bem abaixo da proposta feita pela Comissão Europeia, poder Executivo da UE, em novembro: 275 euros/MWh.
Entretanto, algumas nações defendiam um limite ainda menor, por volta de 100 euros/MWh.
Vale destacar que, atualmente, o preço do gás em Amsterdã está por volta dos 110 euros/MWh, o que já é reflexo do acordo em Bruxelas.
Em agosto, o índice chegou a superar a barreira dos 340 euros/MWh. A Rússia, no entanto, já ameaçou interromper as exportações para países que aderirem ao teto.
A UE tem tentado reduzir os altos preços do gás, que inflaram as contas de energia dos cidadãos e levaram a uma inflação recorde este ano, depois que a Rússia cortou a maior parte de suas entregas para a Europa.
Preço do gás: conflito Rússia-Ucrânia
Os países da Europa precisaram implementar uma medida para conter o preço do gás que disparou por conta da guerra da Rússia contra a Ucrânia.
Antes desta medida, alguns governos já haviam anunciado subsídios para que a população menos abastada pudesse manter suas casas aquecidas.
Vale lembrar que boa parte da Europa utiliza o gás inclusive para esquentar a água, ou seja, cozinha e chuveiro são abastecidos por meio do recurso.
O conflito militar no Leste Europeu iniciou no mês de fevereiro de 2022, quando o Kremlin autorizou que seu exército invadisse a Ucrânia e anexasse algumas regiões.

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