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Valorização do real e ‘aposta’ de queda da Selic determinam queda de juros futuros
Taxa DI para janeiro de 2024 caiu de 12,716% para 12,695%; para janeiro de 2027, taxa foi de 10,18% a 10,433%
Em dia de baixa firme do dólar ante o real e de uma ‘aposta’ majoritária do mercado em torno de um corte de 0,50 ponto percentual da taxa básica de juros (Selic) na próxima semana, as taxas dos contratos futuros mantiveram o viés da sessão anterior (sexta, 21), ao encerrarem baixa nesta segunda-feira (24).
Ao longo da manhã, as taxas dos Depósito Interfinanceiros acompanharam a tendência de recuo dos Treasuries (papéis do Tesouro dos EUA), como reflexo de dados que mostram que a atividade empresarial ianque registrou desaceleração para o nível mais baixo em cinco anos, no mês de julho.
Na ponta curta, a taxa do DI para janeiro de 2024 encolheu de 12,716%, no ajuste anterior, para 12,695%; a taxa do DI para janeiro de 2025 caiu de 10,732% para 10,71%. Na ponta longa, porém, para janeiro de 2026, foi de 10,13% a 10,174%, ao passo que a de janeiro de 2027 passou de 10,18% para 10,433%. No fim da tarde, o rendimento dos Treasury de dez anos – referência global para decisões de investimento – aumentava 3,30 pontos-base, a 3,8725%.
De acordo com a consultoria internacional S&P Global, o Índice de Gerentes de Compras (PMI, na sigla em inglês) composto dos EUA – que acompanha os setores de manufatura e serviços – caiu para 52 em julho, abaixo da leitura do mês anterior, de 53,2. Na Europa, as leituras dos PMIs igualmente refletiram um crescimento mais fraco.
Em decorrência desse cenário, a expectativa do mercado é de que o Federal Reserve (Fed) deverá aumentar, apenas mais uma vez, nessa quarta-feira (26) a taxa de juros no país ianque este ano, encerrando, assim, o ciclo de aperto monetário estadunidense.
Para o gerente da mesa de Derivativos Financeiros da Commcor DTVM, Cleber Alessie Machado, “temos uma leitura cada vez mais consolidada de que caminhamos para o fim do ciclo de aperto nos EUA e na Europa. Estamos em um momento já de ‘saideira’ na política monetária. O juro pode até subir, mas a alta não vai ser tão vigorosa”. Segundo ele, “o recuo firme do dólar ante o real também justificou o viés de baixa para os juros futuros nesta segunda-feira”.
Na avaliação de Machado, “o mercado vinha cauteloso desde o IPCA de junho, que não foi tão bom. Então, havia um suporte técnico do dólar nos R$ 4,80. Isso fazia com que o investidor não tivesse tanta coragem para derrubar mais as taxas de juros”.
Um dos fatores limitantes da queda das taxas futuras, de acordo com analistas, é a expectativa de investidores quanto à divulgação do Índice de Preços ao Consumidor Amplo-15 (IPCA-15) de julho, nesta terça-feira (25), ao passo que, no exterior, os rendimentos dos Treasuries apresentaram migração para o terreno positivo, ao longo da sessão, o que acabou contribuindo para ‘segurar’ a baixa dos juros futuros no Brasil.

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