Economia
Varejo cresce 1% em 2022, mas recua 2,6% em dezembro
Apesar da alta nas vendas, ante 2021, setor ‘perde fôlego’ na reta final do ano passado
Em que pese ter fechado no ‘azul’ em 2022 – com alta de 1% nas vendas sobre o ano anterior, mas, ainda assim, o pior resultado em quase seis anos – o varejo brasileiro tem dado sinais evidentes de que ‘perdeu tração’, a julgar pela queda de 2,6% registrada em dezembro último, em relação ao mês anterior, mas avanço mínimo de 0,4% ante dezembro de 2021, divulgou, nesta quinta-feira (9), o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Na avaliação do gerente da pesquisa, Cristiano Santos, “esse resultado acumulado no ano está muito próximo ao dos anos anteriores, uma vez que, no ano passado, houve um crescimento similar, mas ainda mais tímido”. De igual modo, no entendimento de Santos, o cenário ‘não é muito brilhante para 2023’, pois o “impacto positivo de estímulos fiscais e da expansão do mercado de trabalho aquecido são compensados pelos juros altos e inflação pressionada”.
O desaquecimento das vendas varejistas fica patente diante do recuo de sete das oito atividades pesquisadas no mês passado, com destaque para as reduções em “Tecidos, vestuário e calçados” (-6,1%) e em “Outros artigos de uso pessoal e doméstico (-2,9%)”.
Em contrapartida, em 2022, o avanço do setor foi influenciado pela alta de 16,6% dos combustíveis e lubrificantes, recorde da série histórica, ante um crescimento de apenas 0,3% em 2021.
Ao mesmo tempo, o ano passado foi impactado pelo avanço de 14,8% das vendas de livros, jornais, revistas e papelaria, decorrente da maior circulação de pessoas e de aulas presenciais no período pós-pandemia.
De maior peso na pesquisa, o setor de hiper e supermercados subiu 1,4%. “No último trimestre, tivemos também o efeito do aumento do Auxílio Brasil, alcançando as famílias de menor renda que tendem a usar o valor do benefício em hiper e supermercados”, explicou o gerente.
Considerando o comércio varejista ampliado (que inclui veículos, motos, partes e peças e material de construção), encerrou o último mês de 2022 com avanço 0,4% em relação a novembro, mas acumula perda de 0,6% – a primeira desde 2020 (-1,4%).

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