Economia
Varejo nacional tem crescimento nominal de 7,3% em março
Segundo o Índice Cielo do Varejo Ampliado (ICVA), Serviços e Bens Não Duráveis tiveram melhor desempenho
“Turbinado” pelas altas apresentadas pelos macrossetores de Serviços e Bens Não Duráveis, de 9,8% e 9,4%, respectivamente, as vendas no varejo, em março último, cresceram 7,3%, em termos nominais, em comparação com igual mês do ano passado, segundo o Índice Cielo do Varejo Ampliado (ICVA), segundo o qual esse resultado inclui o efeito da inflação no período, assim como a receita de vendas obtida pelo varejista.
Enquanto entre os Serviços, o destaque coube ao segmento Turismo e Transportes, no caso dos Bens Não Duráveis, a maior relevância ficou para o segmento de Drogarias e Farmácias, ao passo que se destacaram, entre os Bens Duráveis e Semiduráveis, o segmento de Óticas e Joalherias.
Para o superintendente de dados da Cielo, Vitor Levi, o crescimento verificado no mês passado ‘só não foi mais positivo, devido à retração significativa verificada em alguns segmentos’.
“O setor de Postos de Combustíveis, por exemplo, mesmo com a retomada dos impostos, apresentou queda de 9,6% na visão nominal em comparação com março de 2022. Esta diferença provavelmente acontece porque naquele momento os preços dos combustíveis atingiram máximas históricas. Isso gerou um crescimento atípico em 2022 e causou um efeito de queda em 2023 na comparação ano contra ano”, acentuou Levi.
No que toca a regiões, considerando o ICVA nominal (que inclui a variação da inflação), os destaques foram as regiões Nordeste (+8,8%), Sul (+8,2%), Sudeste (+7,1%), Norte (+7,1%) e Centro Oeste (+5,3%).
De acordo com a previsão de analistas, o varejo nacional deve voltar a apresentar, este ano, o que é chamado de ‘voo de galinha’, uma vez que os investimentos no setor não deverão voltar a ser consistentes, como no passado recente, em especial, aqueles voltados para ‘estrutura’, como lojas e depósitos, face à necessidade de proteção de caixa.
Tal realidade mais conservadora poderá se repetir no mercado de capitais, em que o fim dos incentivos fiscais poderá afetar os resultados das ações de varejistas na Bolsa, que têm enfrentado ‘volatilidade’, em razão de notícias sobre possíveis mudanças no sistema tributário brasileiro – a exemplo do fim dos incentivos de ICMS dados por estados a empresas.

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