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Automobilística

Venda de carros elétricos dispara no Brasil e soma 125,3% de alta

Tendência mundial é de focar exclusivamente em modelos híbridos ou 100% elétricos. Caminho para energias limpas é irreversível.

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Como esperado, a venda de veículos híbridos e elétricos apresentou crescimento no país. Entre janeiro e outubro, o segmento de elétricos cresceu 125,3%. O dado é da Associação Nacional das Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea).

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No total, foram emplacados 1.805 modelos elétricos em 2021. No ano passado inteiro foram vendidos 801 carros do mesmo tipo. Esse número reflete apenas o emplacamento de veículo 100% elétricos.

Híbridos crescem rapidamente

Se analisarmos os números referentes à venda de carros híbridos, o aumento impressiona. Em 2021, até o momento, foram vendidas 25.135 unidades de carros híbridos. Em 2020 inteiro, este mercado somou 18.944 vendas totais. Mesmo sem ter acabado o ano, as vendas já superam de longe as do ano passado.

Os automóveis eletrificados já são equivalentes a 1,7% de todos os veículos vendidos neste ano. Ainda que pareça pouco, este foi o único segmento que apresentou crescimento em 2021. Isso se dá, claro, em relação ao número de vendas de automóveis.

A maior oferta de carros eletrificados e tendência às novas energias renováveis operaram a alta. Contudo, é preciso ressaltar que os carros eletrificados são novos no mercado nacional. Além disso, é esperado que a venda desses modelos cresça de modo constante. Há uma tendência mundial à produção de veículos movidos a energia limpa.

Crise

O momento atual é de crise na produção de carros 0 km. Componentes, em especial semicondutores, estão em falta no mercado. Com isso, produções de veículos foram paralisadas em todo o mundo.

Em termos de produção, o mês agosto, por exemplo, foi o pior desde 2003, ou seja, em 18 anos. A queda somou 21,9% de produção menor que no mesmo mês, em 2020. Porém, é importante ressaltar que em 2020, os semicondutores eram distribuídos normalmente.

“Essa situação dos semicondutores traz uma enorme imprevisibilidade para o desempenho da indústria no restante do ano. Num cenário normal, estaríamos produzindo num ritmo acelerado nesta época do ano, quando as vendas geralmente ficam mais aquecidas. No ano passado, tínhamos boa produção no segundo semestre, mas uma demanda imprevisível em função da pandemia. Neste ano, temos a volta da demanda, mas infelizmente uma quebra considerável na produção”. Foi o que disse Luiz Carlos Moraes, presidente da Anfavea.

A Anfavea registrou paralisação de 11 fábricas durante agosto, no Brasil. Apesar disso, foram produzidas 164 mil unidades de carros. O número é 0,3% maior que o de julho.

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