Via exclusiva para ônibus: afinal, qualquer veículo pode utilizá-la? Descubra agora!

A via exclusiva para ônibus são faixas projetadas para permitir que ônibus expressos circulem, normalmente, estão localizadas entre vias destinadas a outros veículos e separadas por calçadas e cores que variam dependendo do local.

No entanto, apesar de serem exclusivas para ônibus, muitos usuários utilizam essas faixas sem perceber os perigos envolvidos. Por essa razão, a Setran, Superintendência de Trânsito, de Curitiba, oferece dicas para reforçar a segurança nessa área.

Quem pode usar a faixa?

Em dias normais, apenas os ônibus são permitidos de utilizar a faixa destinada a eles. Porém, em caso de emergências, veículos que prestam socorro, como ambulâncias e viaturas policiais, podem circular pela faixa.

A Setran está realizando diversas ações educativas nas faixas de trânsito exclusivas para ônibus da cidade, com a participação dos agentes da Escola Pública de Trânsito de Curitiba (EPTran).

Além de enfocar os ciclistas, os agentes também oferecem orientações sobre travessia segura e outras precauções no trânsito. De acordo com o coordenador operacional da EPTran, Jayme Rodrigo de Paula, as ações educativas ocorrem diariamente.

“Aproveitamos para reforçar o uso da faixa e do semáforo para pedestres, também orientamos os motoristas para que tenham cuidado e atenção com os ciclistas e pedestres.

É fundamental que cada um faça a sua parte para que tenhamos um trânsito mais seguro”, comenta Jayme Rodrigo de Paula.

De acordo com a superintendente de trânsito de Curitiba, Rosangela Battistella, há áreas em Curitiba destinadas ao uso de bicicletas, inclusive próximas às faixas exclusivas para ônibus.

Hoje em dia, a cidade possui uma extensão de 259,3 quilômetros em sua rede cicloviária, que inclui ciclovias, ciclofaixas, ciclorrotas e vias compartilhadas.

“Embora seja proibido, muitos ciclistas e pedestres insistem em utilizar o espaço. As canaletas dão uma falsa sensação de segurança e não devem ser utilizadas pela população.

Infelizmente ainda temos muitos acidentes, inclusive fatais, que poderiam ser evitados. Por isso, estamos reforçando as ações de conscientização”, diz Battistella.