Mercado de Trabalho
Viciado em trabalhar? Receita Federal descobre fisioterapeuta que ‘trabalhou’ 24 horas por dia!
A malha fina do Leão descobriu diversos declarantes que informaram pagamentos fictícios nos exercícios de 2018 a 2022. Veja!
As fraudes no Imposto de Renda da Pessoa Física (IRPF) não são incomuns no Brasil. Elas são atos ilícitos que visam reduzir ou evitar o pagamento do tributo devido ao governo, e entre as mais comuns estão omitir ou declarar falsamente rendimentos, deduções, bens ou documentos.
No entanto, a Receita Federal está sempre atenta às declarações, buscando exatamente essas e outras inconsistências. Os métodos utilizados pelo Leão são variados, cruzando dados, fiscalizando e recebendo denúncias.
Inclusive, no último dia 4, foi deflagrada a Operação Patógeno, feita especificamente para combater fraudes por parte de declarantes que “informaram falsas despesas de saúde”, buscando, assim, reduzir o imposto de renda devido.
Operação Patógeno
Por meio dessa operação, a Receita Federal encontrou diversos casos bizarros, como o de um fisioterapeuta em Mato Grosso que, de acordo com sua declaração, teve de “trabalhar” 24 horas por dia, cobrando R$ 502 por hora de atendimento para receber R$ 4,4 milhões.
O profissional faz parte de um grupo de 35,23 mil declarantes e 72 profissionais da área da saúde que declararam à Receita R$ 350 milhões em pagamentos fictícios nos exercícios de 2018 a 2022 com “despesas de saúde fictícias”.
De acordo com os auditores desse caso:
“Para receber o rendimento declarado, seria necessário que ele [o fisioterapeuta] trabalhasse 24 horas por dia, durante todos os 365 dias do ano, cobrando, em média, R$ 502 por hora.”
Outro caso, igualmente peculiar, é o de um odontólogo com domicílio fiscal no Rio de Janeiro, que, em sua declaração, alegou ter recebido aproximadamente R$ 5,5 milhões entre os anos de 2018 e 2022, mas os clientes são de cinco estados diferentes.
O método utilizado para pegar essas fraudes foi o de cruzar dados, tendo em vista o comunicado emitido pela Seção de Comunicação Institucional da Receita, conforme citado pela revista Exame, que alega o seguinte:
“Embora os profissionais tenham informado os recebimentos em suas próprias declarações, a comparação com outros dados fiscais, patrimoniais e financeiros levou à suspeita de pagamentos fictícios.“
Cabe ressaltar que, mesmo em um primeiro momento a declaração podendo passar “batida”, a Receita tem até cinco anos para realizar a auditoria, e as fraudes no imposto de renda estão sujeitas a multas, juros e até mesmo responsabilização criminal.

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