Vida Útil da Gasolina: Comum e Aditivada, Mesmo Tempo no Tanque?

Escolher uma boa gasolina é fundamental para garantir o bom funcionamento de um motor. Afinal, misturas impuras e de origem suspeita são capazes de causar diversos danos ao maquinário de um veículo, e os custos de manutenção muitas vezes podem nem compensar.

Dessa forma, existe um debate acirrado sobre qual seria o melhor tipo de gasolina a ser utilizado: a aditivada ou a comum? Embora as opiniões sobre essa questão sejam diversas, o site Auto Papo publicou um texto bastante esclarecedor referente a tal discussão que causa tanta discórdia no nicho automotivo.

Qual das duas alternativas é a mais indicada para o motor?

Perguntas como “quanto tempo dura a gasolina?” e “essa substância realmente possui um prazo de validade?” são bastante comuns, principalmente entre o público leigo. A resposta para elas é um grande e sonoro “sim”! De acordo com especialistas, esse tipo de combustível dura entre 3 e 4 meses.

Logo após esse período, ele pode perder suas características originais. Entretanto, será mesmo verdade que a alternativa aditivada costuma ser bem mais durável que a versão comum? Novamente, os especialistas entram em ação e desmentem tal afirmação, que se trata apenas de uma “fake news” que acabou se popularizando.

A única gasolina que apresenta maior índice de durabilidade é a premium, que pode ser a Octapro da Ipiranga, a Podium da Petrobras ou a Shell V-Power, possuindo um prazo de validade de 8 a 10 meses. Por isso, recomenda-se o uso deste insumo nos tanquinhos para a partida a frio dos carros flex equipados com tecnologia mais antiga.

Por fim, a durabilidade dos itens comuns ou aditivados, adquiridos nos postos brasileiros, ou com aditivação feita pelo próprio condutor, não muda. Afinal, pelo menos até o momento, não existe nenhum aditivo com o poder de provocar uma prolongação relevante da durabilidade dos combustíveis conhecidos.