Vitória-régia: um espetáculo natural que surpreende por sua grandeza

Em algum momento da sua vida você já deve ter visto a vitória-régia (Victória Amazônica) em filmes ou até mesmo em lagos, se tiver tido sorte. A planta arredondada é a maior espécie aquática de todo o mundo e possui origens da bacia amazônica.

A vitória-régia também é nativa da Bolívia, Guianas e, por último, do Brasil. Essas plantas, quando jovens e em tamanho menor, possui uma característica única que é o seu formato de coração. A beleza da vitória-régia atraí os olhos de turistas e de todos que possuem a sorte de encontrá-la pessoalmente ao menos uma vez.

As principais características da vitória-régia

Essa planta é tão resistente e forte que aguenta flutuar até mesmo em dias de chuva intensa e pode aguentar cerca de 40kg de água, porém, esse peso precisa estar bem distribuído por toda a planta.

Marlon Lima é paisagista e explica:

“A flor, responsável pela reprodução surge na superfície da água no verão, é muito graciosa e perfumada, durando apenas 48 horas. Seu tamanho pode chegar aos 30 cm.”

Os melhores ambientes para criar uma vitória-régia

Há pessoas que possuem o desejo de criar a vitória-régia em jardins e até mesmo viveiros, mas o paisagista indica:

“O ideal é cultivá-la nas regiões de clima tropical e equatorial, e em tanques ou lagos com profundidade superior a 90 cm.”

A temperatura da água também precisa estar entre 29° C e 32° C para o melhor desenvolvimento da planta. Os replantios e adubações também são muito necessários para garantir sua sobrevivência e para que ela fique bem cuidada.

Propriedades medicinais

A vitória-régia também é conhecida por sua capacidade de cicatrização, ou seja, é uma planta depurativa. Lima ainda afirma:

“Além do seu uso medicinal, a vitória-régia é usada como alimento pela população nativa. Seu rizoma é rico em amido, ferro e sais minerais de grande valor energético.”

Para os animais ela também é muito importante, pois se tornam o abrigo de vários. Os peixes costumam ficar debaixo da planta para fugir de predadores, assim como alguns pássaros pousam em cima para caçar alimentos.