Economia
Você ainda precisa pagar dívida prescrita? Veja o que diz a lei!
STJ debate a possível cobrança extrajudicial de dívidas prescritas, destacando implicações para o crédito e a economia nacional.
O Superior Tribunal de Justiça (STJ) reacendeu o debate sobre a possibilidade de cobrança extrajudicial de dívidas prescritas no Brasil. Muitos acreditam que, após cinco anos, uma dívida “caduca” e deixa de existir. No entanto, este entendimento não é totalmente preciso.
A dívida, após o prazo de prescrição, torna-se judicialmente inexigível, mas não necessariamente desaparece.
Recentemente, o STJ, por meio do Tema 1.264, busca esclarecer se tal dívida pode ser cobrada sem recorrer ao Judiciário, considerando até a inscrição do devedor em plataformas de renegociação.
Essa discussão possui relevância significativa para o mercado de crédito e a economia brasileira, afetando diretamente mais de 78% das famílias endividadas, conforme dados da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC).
Significado da prescrição no direito brasileiro
O Código de Defesa do Consumidor e o Código Civil são fundamentais para interpretar esses direitos.
Para entender o debate, é crucial compreender o efeito jurídico da prescrição. Esse conceito impede a cobrança judicial após cinco anos, mas não extingue a dívida.
Consumidores defendem que, após cinco anos, as dívidas não deveriam ser cobradas de forma alguma. Por outro lado, credores argumentam que a prescrição apenas impede a cobrança judicial, mas não a extrajudicial.
Importância da responsabilidade individual
Muitos consumidores usam a prescrição como escape para evitar o pagamento das dívidas. Essa prática afeta negativamente os credores e desestimula o cumprimento das obrigações financeiras.
A responsabilidade individual é essencial para um sistema econômico saudável. Quando os indivíduos honram suas dívidas, contribuem para o restabelecimento da confiança no mercado, criando um ciclo positivo de segurança para credores e devedores, o que é essencial para uma economia próspera.
A decisão do STJ no Tema 1.264 transcende uma simples questão jurídica, equilibrando a proteção dos direitos dos consumidores com a eficiência econômica necessária. Permitir a cobrança extrajudicial pode promover a responsabilidade financeira e o equilíbrio econômico em um cenário de alta inadimplência.
A partir dessa visão, o reconhecimento do direito dos credores de tentar negociar extrajudicialmente não implica em coação, mas proporciona um meio de negociação amigável, beneficiando tanto credores quanto a sociedade como um todo.

-
Finanças2 dias atrás
‘Foi presente de Deus’: mulher recebe transferência por engano e gasta R$ 2,4 milhões em 6 horas
-
Tecnologia18 horas atrás
Por que não desligar chamadas de spam imediatamente é a melhor escolha?
-
Mercado de Trabalho1 dia atrás
Já na entrevista de emprego, estratégia de jovem chama atenção e rende promoção
-
Cotidiano2 dias atrás
Passageiros ‘apressadinhos’ em voos podem ser punidos por nova legislação
-
Agronegócio2 dias atrás
Amigas do frio: 5 plantas ornamentais para cultivar no inverno e embelezar sua casa
-
Finanças2 dias atrás
Como escolher o melhor empréstimo: dicas essenciais para não acabar endividado
-
Moedas2 dias atrás
4 formas de investir em moedas estrangeiras sem correr o risco de perder dinheiro
-
Finanças21 horas atrás
8 coisas que você precisa olhar antes de comprar o próximo pacote de café