Você sabia? brasil é o maior produtor de feijão chinês

O feijão-chinês, mais popularmente conhecido como soja, é cultivado na China há mais de 5 mil anos, tendo sido trazido para terras brasileiras muito tempo depois. Entretanto, em pouco tempo já nos tornamos o maior produtor mundial deste valioso recurso, com 163 milhões de toneladas anuais.

Segundo dados atualizados do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos, nosso país é responsável por 40% de toda a soja circulando no planeta. Em segundo lugar temos os Estados Unidos com 28% e a Argentina com 12%. Enquanto isso, a China, o local de origem da planta, está no quarto lugar com 20,5 milhões de toneladas.

Conhecendo as origens do alimento

De acordo com fontes históricas, a primeira menção ao feijão-chinês como insumo alimentício é datada em mais de 5 mil anos, quando o imperador chinês Shen-nung, que muitos consideram como sendo o “pai” da agricultura chinesa, iniciou o cultivo de grãos em suas terras.

Tal ato seria para oferecer uma alternativa ao abate de animais, já que naquele tempo a carne era um bem bastante escasso e não disponível em larga escala para todos. Desse modo, a planta teve um papel crucial no desenvolvimento do país asiático e seus vizinhos pelos séculos posteriores.

No Brasil, apesar de haver registros de tentativas experimentais de introduzir a soja na Bahia em 1882, o grande marco nacional do início dessa cultura em solo brasileiro deu-se no ano de 1901. Foi a partir daí que as primeiras tentativas mais sérias foram iniciadas na Estação Agropecuária de Campinas.

Além disso, também houve uma distribuição de sementes para agricultores paulistas subsequentemente. Então, graças a essas medidas, em pouco tempo o produto se popularizou, fenômeno esse intensificado pela imigração nipônica (japonesa) ocorrida a partir de 1908.

Porém, o grande “boom” da soja se deu mesmo após ela ter sido introduzida no Rio Grande do Sul em 1975, um estado que possui um clima muito semelhante ao das regiões produtoras norte-americanas. A partir deste momento, a produção deslanchou e hoje somos os maiores produtores do planeta.