Você sabia? Esse transtorno comum pode ser um entrave para a riqueza

Imagine um problema que faz você enxergar seu dinheiro de um modo completamente equivocado, assemelhando-se àqueles que se preocupam excessivamente com mínimos defeitos em seu próprio corpo. Isso é a “disformia financeira”. Muitas pessoas padecem com essa condição sem ter consciência, e acabam tomando decisões desfavoráveis sobre suas finanças.

Ali Katz, advogada especializada em patrimônio e fundadora do Instituto de Planejamento Patrimonial Familiar nos Estados Unidos, afirma que muitos acreditam ser pobres demais para gerir adequadamente o que possuem. Essa mentalidade impede as pessoas de planejarem o futuro de seus bens ou de investirem.

Planejamento patrimonial é para todos

Katz explica que todos deveriam pensar no futuro do seu dinheiro, mesmo aqueles que não se consideram ricos. A maioria das pessoas tem algum dinheiro guardado, uma casa ou outros bens valiosos. Decidir o que fazer com esses recursos é muito importante.

Assim que completa 18 anos, torna-se adulto perante a lei, adquirindo a capacidade de tomar decisões autônomas em relação à saúde, finanças e questões legais. Isso implica que, caso possua preferências específicas sobre como essas decisões devem ser conduzidas, é o momento de assumir responsabilidades. Além disso, elaborar um plano para o seu patrimônio representa um avanço significativo na jornada da maturidade.

Investir não é coisa só de rico

Outro equívoco que a disformia financeira acarreta é acreditar que apenas indivíduos abastados podem investir. Ramit Sethi, que enriqueceu por mérito próprio e conduz um programa sobre enriquecimento, afirma que essa premissa é falsa. “A chave para acumular riqueza é investir”, ele afirma. Sethi recomenda destinar uma fração do salário diretamente para uma conta de investimento. Tal prática contribui para poupar dinheiro para o futuro, de maneira quase imperceptível.

O segredo por trás das estratégias de Sethi é o poder do juro composto, que capacita investidores regulares a transformar até mesmo pequenas quantias em montantes significativos ao longo do tempo. “Mesmo que você só possa investir R$ 50 por mês, não importa, é assim que se inicia”, afirma Sethi.

Para concluir, a disformia financeira pode representar um desafio significativo para aqueles que desejam elevar seu padrão de vida. Torna-se essencial compreender suas origens e tomar providências, seja elaborando um planejamento financeiro para o futuro, investindo de maneira prudente ou simplesmente alterando a percepção que se tem sobre o dinheiro.