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Você seguiria algum? Conselhos estranhos dados para meninas do século 19

Há uma grande diferença entre os costumes vividos no século 19 e os de hoje, e você verá isso com estes conselhos que eram dados as meninas.

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Os costumes das pessoas que viveram no século 19 é bem diferente dos hábitos dos dias de hoje. É só olharmos um recorte da época que podemos ver um grande abismo que separa as tradições de dois grandes saltos temporais de história.

Comportamento, vestimenta, religião, saúde e, até mesmo, a comunicação são extremamente diferentes. Com o passar dos anos, a sociedade foi evoluindo e classes, que não tinham muita liberdade, foram aos poucos garantindo seu lugar no mundo.

As mulheres são ótimos exemplos disso, já que no século 19 mal podiam trabalhar, não tinham voz dentro da política, utilizavam vestimentas que limitavam seus movimentos e eram “criadas”, praticamente, para cuidar dos filhos e da casa.

Dessa forma, é um grande choque de culturas quando vemos a realidade da educação feminina daquela época, já que atualmente, em sua maioria, as mulheres vivem para terem as mesmas oportunidades que os homens, além de serem livres para fazer suas escolhas.

No século 19, essa liberdade era muito limitada aos bons costumes e a uma sociedade que acreditava nesse papel mais passivo. Não era difícil encontrar manuais de comportamento, que ensinavam as jovens a se tornarem mulheres de acordo com o padrão.

Havia os tais manuais para os meninos também, mas não eram mais utilizados. As moças buscavam muito mais por orientações, pois era de grande importância que elas passassem uma boa imagem para a sociedade.

Mas, será que os conselhos nestes manuais fariam sentido para as mulheres de hoje em dia? Talvez para algumas, mas para a grande maioria seriam rapidamente dispensados.

Trouxemos o exemplo de um livro do Dr. Kellog, que costumava escrever sobre conselhos de como os jovens deveriam gerir suas vidas. Veja algumas dicas do autor e reflita sobre quais deles você seguiria hoje.

Não leia de tudo

A leitura era muito valorizada na época, principalmente entre as famílias mais abastadas. Porém, de acordo com o Dr. Kellog, alguns livros poderiam ser perigosos para as meninas, por isso, elas não deveriam ler tudo que quisessem.

Livros considerados obscenos, é claro, nem poderiam chegar perto das meninas da época, mas também haviam recomendações para que ficassem longe daqueles que comentavam sobre hábitos considerados errados e, até mesmo, romances, para não deixar suas mentes “bobas” ou com ideias erradas sobre o matrimônio.

Case-se na idade certa

Se hoje muitas mulheres negam o casamento ou, até mesmo, dão prioridade a vida profissional antes de pensar nesse assunto, na época, ele era o centro de tudo na vida de uma mulher. O autor achava que havia uma idade perfeita para que isso fosse feito.

Segundo ele, as mulheres deveriam se casar por volta dos 20 anos e os homens aos 24 anos, que era quando seus corpos apresentavam um desenvolvimento completo.

Não fique tanto tempo namorando ou em um noivado

O namoro e o noivado da época eram bem diferentes dos de hoje em dia. No século 19, o que levava o nome de namoro era aquele período de flerte e de corte, que levava logo ao noivado, caso ambas as partes sentissem que seria uma boa ideia.

Os casamentos costumavam acontecer poucos meses após o noivado, para que o casal pudesse ter suas liberdades logo, sem infringir as regras religiosas e nem manchar seus nomes perante a sociedade.

E este era o grande medo do noivado ou namoro longo, que os pombinhos não conseguissem controlar seus desejos e caíssem em tentação. As mulheres, é claro, eram as mais prejudicadas se isso acontecesse, por isso, eram sempre aconselhadas a “fisgarem” um partido rapidamente.

Dance apenas por exercício

Uma forma de flerte muito utilizada na época eram as danças, com isso, para uma mulher ser bem vista, precisava ter esta habilidade. No entanto, Kellog achava que adicionar sentimentos a esse tipo de prática poderia ser doloroso.

Isso porque, segundo ele, a dança estimulava paixões não racionais, isso poderia resultar em desejos impuros. E como tudo na época era baseado na pureza e na imagem passada a sociedade, seria um grande erro despertar sentimentos por estas condições.

Case-se bem

Este conselho acaba completando outros, pois a irracionalidade era inimiga dos bons casamentos da época. Mais do que o sentimento, era preciso avaliar outros fatores do pretendente, como a família, a riqueza e o conforto que aquele homem poderia oferecer.

Até porque, os casamentos naquela época não podiam ser desfeitos, salvo algumas exceções, onde a mulher saía com a moral gravemente manchada. Por isso, era importante ter paciência e atenção para fazer a escolha certa para acabar tendo felicidade conjugal.

Não beba muito café

Todos sabem que o café é um estimulante natural, tanto que utilizamos principalmente pela manhã para dar aquele ânimo de começar o dia. Porém, para o Dr. Kellog, além de dar um ânimo a mais para o dia a dia, o café poderia estimular demais as mulheres.

Segundo ele, o café tinha poder de estimular os órgãos genitais, isso poderia ser um perigo para a época, já que a sexualidade da mulher deveria ser bem reservada.

Amante de filmes e séries e tudo o que envolve o cinema. Uma curiosa ativa nas redes, sempre ligada nas informações acerca da web.

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