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Economia

Volta do auxílio de R$ 300 ou Renda Brasil? Saiba o que diz Bolsonaro sobre benefícios em 2021

Presidente afirma que a continuidade do auxílio emergencial poderia quebrar a economia e teria consequências desastrosas para o país. Renda Brasil também não é mais uma opção.

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Bolsonaro

Após o fim dos pagamentos do auxílio emergencial, cerca de 70% dos brasileiros ainda não encontraram uma nova fonte de renda, e com isso, aguardam um posicionamento do Governo Federal quanto ao pagamento de benefícios em 2021 para garantir o sustento de suas famílias. Entre as possibilidades, estariam a volta do auxílio de R$ 300 e a implementação do programa Renda Brasil.

No entanto, o presidente Jair Bolsonaro já afirmou em diversas ocasiões que não haverá uma prorrogação do auxílio emergencial, tampouco será criado um novo programa distribuição de renda. Sendo assim, a intenção do governo para resolver o problema financeiro das pessoas afetadas pela crise durante a pandemia seria ampliar o programa Bolsa Família.

De acordo com o chefe do executivo, o auxílio tem caráter emergencial e não poderá continuar sendo pago, uma vez que a continuidade do programa poderia resultar no endividamento do país e no aumento da inflação. “Auxílio é emergencial, o próprio nome diz: é emergencial, Não podemos ficar sinalizando em prorrogar e prorrogar e prorrogar”, declarou Bolsonaro.

Recentemente, o presidente voltou a afirmar que a volta do auxílio emergencial em 2021 poderia quebrar a economia e teria consequências desastrosas para o país. “Lamento, pessoal quer que continue [o auxílio emergencial], vai quebrar o Brasil, vem inflação, descontrole da economia, vem um desastre e todo mundo vai pagar caríssimo”, disse.

Na ocasião, Bolsonaro também lamentou as mortes decorrentes da Covid-19, mas ressaltou que será necessário “conviver” com a pandemia e que não pode “destruir empregos” em consequência disso.

Atualmente, diversos projetos estão tramitando no Congresso solicitando a retomada dos pagamentos do auxílio emergencial neste ano. No entanto, de acordo com analistas, o cenário não é favorável para a prorrogação do benefício, a menos que haja uma reviravolta entre os políticos.

Por sua vez, o ministro da Economia, Paulo Guedes, acredita que a vacinação seria capaz de reverter a situação atual. Segundo ele, a imunização em massa possibilitaria a retomada de empregos, dispensando a necessidade de auxílios assistenciais do governo.

Quanto ao Renda Brasil, programa que pretendia substituir o Bolsa Família, Bolsonaro disse que “não tem mais conversa”. Sendo assim, o governo vai focar no programa já existente, que deverá ser ampliado. O novo Bolsa Família deverá ter um aumento tanto no número de beneficiários quanto no valor pago mensalmente.

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