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WEG pode apoiar a recuperação da economia global, afirmam analistas

Companhia divulga balanço do segundo trimestre e mostra aumento de 120,6% no lucro líquido em relação ao ano anterior.

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A WEG divulgou os resultados do segundo trimestre de 2021 e demostrou que pode ser importante na recuperação da economia mundial. A avaliação da Ágora Investimentos e de outros analistas foi feita com base na receita externa em dólares da empresa, que subiu 21% ano a ano (para US$ 601 milhões). As operações nos Estados Unidos reapoderam por 45% dessa expansão.

“Esse forte desempenho pode se acelerar nos próximos anos com os investimentos em infraestrutura nos Estados Unidos, especialmente em geração e transmissão de energia renovável”, afirmou a corretora.

Veja também: BB Seguridade registra queda no lucro de 23,2% no 2º tri e alcança R$ 753,7 milhões

Em relação ao mesmo período do ano passado, a receita líquida total da WEG cresceu 41,4%, para R$ 5,7 bilhões, em grande parte por conta da demanda sólida no Brasil e no exterior. O aumento na receita de segmentos como mineração, óleo e gás e água e saneamento rede foi possível com a recuperação da atividade industrial no mercado externo.

A companhia registrou disparada de 120,6% no lucro líquido na comparação anual, para R$ 1,1 bilhão. Já o Ebitda subiu 90,2%, para cerca de R$ 1,4 bilhão, com margem de 24,2%.

Mas analistas apontam que o principal ponto de destaque é o ROIC (retorno sobre capital investido), que cresceu 4% em relação ao primeiro trimestre deste ano. Na ocasião, o indicador marcava 32,2% (ou 31,7% sem os créditos tributários não recorrentes).

Ano positivo

O Itaú BBA acredita que 2021 será mais um ano positivo para a WEG, e destaca o envolvimento da empresa com armazenamento de energia, soluções de mobilidade elétrica e Indústria 4.0.

“A companhia possui um histórico único de resultados sólidos e altos retornos baseado em claras estratégias de longo prazo e um balanço patrimonial saudável, permitindo que ela confortavelmente persiga oportunidades de crescimento tanto orgânicas quanto inorgânicas”, relatou.

Embora o valuation da WEG na esteja uma pechincha, o Bank of America defende que o preço da ação é justificado. A instituição manteve recomendação de compra, com preço-alvo de R$ 48.

A Ágora reforçou a recomendação neutra, mas subiu preço-alvo para R$ 47. Já o Itaú BBA reforçou a classificação de market perform, com preço-alvo de R$ 46.

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