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Xiaomi promete novas lojas no Brasil e preços sempre atrativos
Gerente geral da Xiaomi para a América Latina fala sobre perspectivas de abertura de novas lojas no Brasil.
A Xiaomi atrai a atenção dos consumidores brasileiros desde sua chegada no país, em junho de 2019. Durante a inauguração da primeira loja física da marca em São Paulo, alguns fãs chegaram a esperar 45 horas na fila por sua vez de conhecer os produtos de perto.
Leia mais: Investimento estrangeiro direto cai em 2020 na América Latina
Os celulares com boas configurações técnicas e preços competitivos são o segredo para atrair o público nos mercados em que a empresa chinesa atua, acredita o gerente geral da Xiaomi para a América Latina, Tony Chen.
“O segredo é muito simples: produtos fantásticos e preços honestos. Acredito que este é o motivo do nosso sucesso, afirmou o executivo em entrevista à Tilt.
Chen também destacou o sucesso obtido com o marketing boca a boca. Os “Mi Fãs”, como são chamados os usuários da marca, são famosos por converter outros consumidores em clientes da empresa.
Posição global
No primeiro semtrtes de 2021, a Xiaomi ficou em segundo lugar nas vendas de celulares em todo o mundo, à frente da gigante Apple e atrás apenas da Samsung. Chen explica que o plano para manter o crescimento envolve um investimento de 50 bilhões de renminbi (cerca de R$ 39,6 bilhões) em pesquisa e desenvolvimento até 2025.
“Continuamos investindo em pesquisa e desenvolvimento para explorar tecnologias inovadoras. A Xiaomi foi a primeira a trazer ao mercado inovações como câmera de 108 megapixels, lentes líquidas, carregamento com fio de 200 W e carregamento sem fio de 120W. São mais de 10 mil engenheiros trabalhando na Xiaomi e planejamos recrutar outros milhares ainda neste ano”.
Previsões para o Brasil
No Brasil, a empresa ocupa a quinta posição entre as fabricantes de celular. De olho nesse mercado, a Xiaomi vai apostar na abertura de lojas físicas para aumentar a visibilidade dos seus produtos.
“Temos um público fiel no Brasil, os “Mi Fãs”. Essa base de fãs cresceu muito com outros consumidores, que não conheciam a marca, e passaram a conhecê-la. Por isso, adotamos como estratégia as vendas no varejo físico além do ecommerce e marketplace, já que os brasileiros precisam manusear e avaliar pessoalmente o design, formato, visual e funcionalidade do smartphone”, disse.
Desde que chegou no país, a Xiaomi já comercializa mais de 450 produtos em cerca de 7 mil pontos de venda de empresas parceiras. Até o momento, a companhia possui duas lojas físicas na cidade de São Paulo.
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