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XP Investimentos implementa o Pix em suas operações de olho em investidor PF

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Pix: Banco Central estuda liberar transferências para outros países

A XP Investimentos implementou o Pix em suas operações de olho investidor Pessoa Física (PF), visto que a solução de pagamentos e transferências caiu no gosto do brasileiro e, não tê-la, virou um risco.

O Pix é um meio de pagamento eletrônico que estreou no Brasil em novembro de 2020. Inicialmente, o serviço na plataforma da XP estará disponível para um grupo seleto de 2,5 mil clientes, sobretudo de funcionários do banco e agentes autônomos, que vão fazer os testes necessários.

A gestora informou que até julho 100% dos clientes já poderão usar a forma de pagamento.

A ideia, elencou, é usar o serviço por meio do aplicativo, onde o cliente terá a oportunidade de cadastrar quatro chaves diferentes.

Também planeja para o segundo semestre deste ano o lançamento da conta digital para o mercado — a estreia está sendo aguardada desde o ano passado.

Hoje, a instituição tem uma conta digital para serviços de corretora, com opções limitadas. “O que vamos oferecer é uma conta com todos os serviços para o cliente”, afirma Guarnieri.

Cartão de crédito XP

XP Investimentos

Quando o Pix foi oficialmente lançado, no fim do ano passado, a ausência da XP entre as instituições habilitadas para rodar o serviço surpreendeu o mercado. Afinal, os concorrentes, como o BTG, aderiram a primeira fase do meio de pagamento e a XP poderia estar ficando para trás. Mas a instituição argumentou que estava desenvolvendo a tecnologia para oferecer o serviço no momento certo e sem problemas técnicos.

O presidente do Banco XP, José Berenguer, destaca que do ponto de vista de rentabilidade, o Pix não fará diferença. “O lançamento é mais uma funcionalidade para que o cliente fique dentro do nosso ecossistema.”

Dentro dessa estratégia, o primeiro movimento foi o lançamento do cartão de crédito da instituição, em março — pelo balanço do primeiro trimestre o volume de transações já havia alcançado R$ 500 milhões nas primeira semanas do produto. Além do PIX e da conta digital, a instituição também quer explorar o mercado de crédito.

Objetivo

O objetivo, segundo Berenguer, é oferecer um número maior de serviços para que o cliente da XP não precise ir buscar no concorrente. Para ele, o banco começou com o mais difícil que é o investimento financeiro e envolve uma relação de confiança dos clientes. Isso dá uma vantagem ao banco em relação ao avanço das fintechs, diz o executivo. Hoje, o banco tem cerca de 3 milhões de clientes, e a maioria possui contas em bancos tradicionais.

Na avaliação do diretor de Finanças da consultoria Roland Berger, João Bragança, os lançamentos da XP são um movimento de ataque contra os “bancões”. “A instituição tem uma base de cliente com renda alta e fiel.

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