Automobilística
Zema entra na polêmica: veja sua opinião contundente sobre o impacto dos carros elétricos no mercado de trabalho
Romeu Zema (Novo) alega que os automóveis eletrificado vão acabar com postos de trabalho e comprometer a economia.
Os carros elétricos estão cada vez mais populares ao redor do mundo, e no Brasil não poderia ser diferente. Porém, esses veículos não são vistos com bons olhos por uma parcela mais conservadora da área automotiva e de alguns setores do governo.
Recentemente, Romeu Zema (Novo), o governador do estado de Minas Gerais, emitiu uma opinião polêmica sobre esses itens.
Segundo o político, os automóveis eletrificados seriam uma ameaça aos empregos. Em seguida, o gestor ainda defendeu o uso do etanol como alternativa de combustível ecológico.
“Nosso carro a etanol, que muitas vezes é esquecido, ele é tão sustentável quanto [o carro elétrico] ou até melhor”, afirmou o governador mineiro na noite de quinta-feira (19). “Muitas vezes o que nós estamos assistindo é um carro elétrico na tomada e o que está lá atrás gerando essa energia é uma usina termelétrica altamente poluente”, afirma.
Logo, ele se justificou, dizendo que a perda da arrecadação tributária sobre a gasolina era muito preocupante e poderia prejudicar o Estado.
Além disso, Zema levantou a possibilidade de uma interrupção da cadeia produtiva de peças de motor a combustão, já que tais elementos não servem para as versões elétricas.
As afirmações estão certas?
De acordo com uma pesquisa realizada pela companhia alemã Mahle, os carros elétricos produzem uma quantidade maior de gás carbônico do que os movidos a etanol, em terras brasileiras (17,6 toneladas em 10 anos, contra 12,1 toneladas de biocombustível).
Enquanto isso, na Bolívia, onde cerca de dois terços da eletricidade é gerada por meio de combustível fóssil, um automóvel deste modelo emite mais CO2 do que um modelo que utiliza gasolina (32,5 toneladas a 31,3).
Além disso, também há o problema do descarte das baterias, que demoram de 100 a 500 anos para se decompor na natureza.
“Nós temos de lembrar: o carro elétrico é uma ameaça aos nossos empregos. A transição para o carro elétrico envolve a importação de baterias, que pouquíssimos países produzem”, destacou Zema, que discursou durante o evento que formalizou o Consórcio de Integração Sul e Sudeste (Cosud), em São Paulo.
O Cosud aconteceu no centro da capital do estado e, além do político mineiro, também participaram outras autoridades, como os governadores Eduardo Leite (PSDB), do Rio Grande do Sul; Ratinho Júnior (PSD), do Paraná; e Tarcísio Freitas (Republicanos), de São Paulo.
Esse evento originou-se no ano de 2019 como uma iniciativa para buscar cooperação entre as gestões dos 7 territórios que compõem as regiões Sul e Sudeste do país, que, conforme mostra o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), possuem 70% do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro.

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