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Saúde

18 anos após ser exterminada, doença reaparece no Brasil

Doença de NewCastle volta a ser registrada no Rio Grande do Sul.

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Com a recente descoberta de um novo foco de uma doença já extinta em um aviário comercial no Rio Grande do Sul, diversas medidas emergenciais foram tomadas para conter a propagação do vírus e garantir a segurança tanto das aves quanto da população.

Mas, afinal, a questão mais importante neste momento é apenas uma: o que essa doença transmitida por aves pode causar em humanos? Vamos descobrir a seguir.

Doença de Newcastle: o que é e o que faz nos seres humanos

A doença de Newcastle, descoberta em aves do Rio Grande do Sul, é motivo de preocupação para as autoridades brasileiras.

A constatação de um foco dessa enfermidade em um aviário comercial na cidade de Anta Gorda levou o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) a declarar estado de emergência zoossanitária, com validade de 90 dias.

Doença erradicada volta a assolar pessoas no Rio Grande do Sul – Imagem: Reprodução

A doença de Newcastle, que afeta aves domésticas e silvestres, apresenta sinais respiratórios, manifestações digestivas e nervosas.

Apesar disso, o consumo de frangos e ovos inspecionados pelo Serviço Veterinário Oficial segue seguro para a população, segundo o Mapa.

Embora a doença não represente riscos graves para os seres humanos, é importante ressaltar que as pessoas podem atuar como vetores, transportando o vírus e contaminando aves saudáveis através do contato com secreções e fezes.

Os últimos focos da doença de Newcastle no Brasil haviam sido registrados em 2006, nos estados do Amazonas, Mato Grosso e Rio Grande do Sul.

Apesar de não haver evidências de novos focos na região onde a Newcastle foi detectada recentemente, é crucial manter a vigilância e seguir as medidas de erradicação estabelecidas no Plano de Contingência de Influenza Aviária e doença de Newcastle.

Por isso, é importante que a população se mantenha informada sobre a doença de Newcastle, seus sintomas e formas de prevenção, garantindo assim a segurança no consumo de produtos avícolas e a proteção da saúde das aves e demais animais.

Formada produtora editorial e roteirista de audiovisual, escrevo artigos sobre cultura pop, games, esports e tecnologia, além de poesias, contos e romances. Mãe de três curumins, dois cachorros e uma gata, também atuo ativamente em prol à causa indígena no Brasil.

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